Georg Konrad
Morgen foi o primeiro homem a processar comandantes dos campos de concentração
nazistas, mas ele não foi um oficial dos tribunais dos crimes de guerra. Ele
mesmo era um oficial alemão da SS, e ele processou seus colegas oficiais da SS
nos tribunais da SS durante a Segunda Guerra Mundial. Morgen os acusou não de
crimes contra a humanidade, mas de crimes comuns de corrupção e assassinato.
Enquanto investigava estes crimes, ele chegou na máquina de extermínio em
Auschwitz-Birkenau e, surpreso em horror, ele perguntou-se o que fazer a
respeito.
Mas, como ele
explicou após a guerra, aquela máquina foi colocada em movimento por Hitler,
cuja vontade era uma lei no Estado-Führer: extermínio em massa havia se tornado
“Tecnicamente legal”. Tudo o que ele pôde fazer, ele disse, foi avançar o
processo dos perpetradores por mortes “ilegais” e crimes menores, na esperança
de alguma forma atrapalhar o trabalho. Ele até conseguiu um mandato de prisão
contra Adolf Eichmann – mas somente por desviar uma bolsa de diamantes.
Morgen foi um
juiz no Judiciário da SS, um sistema de tribunais que julgava casos contra
membros da Waffen SS nazista, assim como os tribunais militares julgam membros
das forças armadas. Em 1941 e na primeira metade de 1942, ele investigou a
corrupção financeira por membros da SS na Polônia ocupada. Em julho de 1943,
Heinrich Himmler, Reichsführer SS, escolheu Morgen para investigar a corrupção
da SS nos campos de concentração. O resultado dessas investigações o levou ao
limiar das câmaras de gás.
A primeira
missão de Morgen no judiciário da SS em 1941 foi na Cracóvia, a sede da
administração alemã na porção da Polônia ocupada não incorporada ao Reich. Logo
após chegar lá, Morgen começou a investigar membros do círculo de Himmler,
mostrando coragem admirável e talvez também ingenuidade – qualidades que apareceriam
constantemente em sua carreira.
Seu suspeito
principal na Cracóvia era Hermann Fegelein, que liderava o regimento montado da
SS. Fegelein era um dos favoritos de Himmler, e mais tarde ligado a Hitler. Em
1944, ele se casaria com Gretl Braun, irmã de Eva Braun. Um ano antes de
despertar a atenção de Morgen, Fegelein foi acusado de roubo de propriedade em
caminhões da Polônia para a escola de montaria da família em Munique. Quando
uma busca na escola descobriu bens de origem questionável, Fegelein apelou para
Himmler, dizendo que a propriedade tinha origem legítima e as acusações eram
pura malícia. Himmler escreveu para o Departamento de Segurança do Reich
apoiando as alegações de Fegelein e a investigação foi encerrada.
Morgen
suspeitava que Fegelein saqueou uma empresa de peles judaica que havia sido
confiscada – “arianizada” no jargão nazista. Outro cavaleiro nazista, Albert
Fassbender, foi colocado no comando da companhia como seu liquidante. Tanto
Fegelein quanto Fassbender tomaram funcionárias da empresa como amantes, que os
ajudaram a desviar seus ativos. A amante de Fassbender, Jaroslawa Mirowska, foi
colocada idealmente para esta exploração, já que ela anteriormente havia sido a
amante do proprietário judeu, que fugiu durante a invasão alemã e a deixou no
comando.
Novamente,
Himmler veio em defesa de Fegelein. Ele escreveu que sabia e aprovava o plano
dos suspeitos para a firma. O plano aparente era transformar a companhia, com
suas conexões internacionais, em um ponto de contato para agentes alemães.
Himmler disse que foi graças ao trabalho de Fegelein, Fassbender e Mirowska que
o valor da companhia foi recuperado – significando, presumivelmente, convertido
em um ativo de inteligência.
Com seu
sorriso doce e rosto alegre, Mirowska encantou Himmler. De acordo com Morgen,
ela foi tratada como “a primeira-dama da SS”, mas o interesse de Morgen nela
era puramente jurídico. Em setembro de 1941, ele entregou o caso Fegelein para
um novo investigador, desmascarando Mirowska como uma fraude. Ela não era, como
alegava, a filha de um pai russo e mãe alemã: ela era polonesa pura. Além
disso, Morgen não conseguiu encontrar evidência para apoiar a alegação dela de
estar trabalhando para o serviço de segurança alemão. Tomar controle da firma
para incorporar sua rede internacional no serviço de inteligência era uma boa
ideia, Morgen concordou, mas acrescentou: “Esta ideia tem tanto apelo que não
posso deixar de imaginar que o regime polonês já não tenha feito uso da
possibilidade.”
Morgen
suspeitava que Mirowska era uma espiã da resistência polonesa, uma suspeita que
ele apoiou em muitas páginas de evidência circunstancial. Sua conclusão: “Uma
mulher tão bonita e encantadora quanto ela é inteligente e inescrupulosa,
especialista em línguas, conhecida internacionalmente, uma líder na sociedade e
moda – ela seria uma excelente ferramenta de espionagem.”
Nove dias
depois, o novo investigador enviou a Himmler um memorando marcado como
“urgente”, “secreto” e “em mãos do Reichsführer”. Ele escreveu que Mirowska, a
suposta meio-russa, mentiu sobre seu passado e parecia ter “contatos
perigosos”. As suspeitas de Morgen eram verídicas: “Um ano depois,” ele lembrou
após a guerra, “toda a resistência polonesa foi pega e Frau Mirowska, a
primeira-dama da SS, era seu agente principal.” Mirowska vendeu a Himmler a
ideia de usar a firma para juntar inteligência, mas ela estava trabalhando como
agente dupla para os poloneses.
No final,
Himmler a deixou ir. “Uma chamada veio do Reichsführer,” continuou Morgen. “A
mensagem era: Sim, Mirowskaja é uma espiã.” Quando ele perguntou onde ela
deveria ser julgada, porém, “Himmler disse, ‘Não, não – isto não vai
acontecer,’ e ele a retirou das garras da Gestapo.” A intervenção de Himmler a
favor de uma espiã conhecida indica o risco que Morgen assumiu ao acusá-la.
Como ele escreveria para sua noiva, era seu “destino” perseguir suas
investigações até “as mais altas esferas” do poder. Para seu desespero, Morgen
foi removido do judiciário e enviado como soldado na frente oriental, onde os
soviéticos mal haviam começado seu contrataque em Stalingrado.
Entretanto, no
começo de 1943, o próprio Himmler chamou Morgen para continuar suas
investigações sobre a corrupção na SS, desta vez nos campos de concentração. A
preocupação crescente de Himmler sobre a corrupção pode ser vista em seu
discurso infame de Posen a oficiais da SS em 4 de outubro de 1943. Falando das
vítimas das câmaras de gás, Himmler lembrou os oficiais que sua propriedade
deve ser “entregue ao Reich sem reservas”:
“Quem
quer que seja que tome alguma coisa para si, é um homem morto. Um certo número
de homens da SS – não há muitos deles – caíram na tentação, e eles morrerão,
sem piedade. Tínhamos o direito moral, tínhamos o dever para com nosso povo, de
destruir estas pessoas que queriam nos destruir. Mas não temos o direito de nos
enriquecer com peles, relógios, marcas, um cigarro ou qualquer outra coisa.”
O trabalho de
Morgen envolvendo corrupção na Cracóvia em 1941-1942 foi frustrado por Himmler,
mas ele agora recomendava-o para o trabalho de investigar crimes semelhantes
nos campos de concentração. Assim, ele foi readmitido no judiciário da SS.
Morgen então
gastou a última metade de 1943 em casos de corrupção em Buchenwald, Dachau e
outros campos, incluindo Cracóvia-Plaszow, o campo que se tornou famoso graças
ao filme “A Lista de Schindler” (1993). Em uma cena do filme, os trabalhadores
estão descarregando provisões solicitadas para 10.000 prisioneiros –
prisioneiros não-existentes inventados pelo comandante, Amon Göth, de modo que
ele poderia solicitar provisões extras para vender no mercado negro. O narrador
do filme lembra que Göth está sendo auditado pela SS. De fato, os
investigadores estavam trabalhando para Morgen.
Morgen não
restringiu suas investigações na corrupção. Ele descobriu que os prisioneiros
de Buchenwald estavam desaparecendo – especialmente aqueles que haviam
presenciado corrupção – e concluiu que eles foram assassinados. Indo além de
sua missão, ele acrescentou a acusação de assassinato contra o comandante de
Buchenwald, Karl Otto Koch.
Mas então
Morgen descobriu mortes em uma escala ainda maior. Ele narrou sua descoberta 20
anos depois, em 1964, para um tribunal em Frankfurt, onde, de 1963 a 1965, os
perpetradores de Auschwitz foram julgados por crimes de guerra. Morgen era uma
testemunha chave no julgamento, tendo visto tudo o que havia de ser visto em
Auschwitz e seu campo irmão de Birkenau – porém, com o olhar de um promotor:
Minhas
investigações no campo de concentração de Auschwitz foram motivadas por um
pequeno pacote no correio militar. Era de alguma forma pequeno, mais comprido
do que largo, uma caixa comum, que recebeu atenção do serviço postal mais por
causa de seu enorme peso, e os investigadores aduaneiros a confiscaram por
causa de seu conteúdo. Ela continha três pedaços de ouro. Eram de ouro de alto
quilate de uso dental que foram grosseiramente fundidos juntos. Um deles era
grande, talvez do tamanho de dois punhos; o segundo era consideravelmente menor
e o terceiro insignificante. Mas, em qualquer caso, era uma questão de
quilos... Eu sabia que auxiliares de dentista dos campos de concentração eram
solicitados a coletar ouro que acumulava da queima dos corpos e enviá-lo ao
Reichsbank. E um dente de ouro tem somente poucos gramas; 1.000 gramas, ou
vários milhares de gramas, assim representavam a morte de muitos milhares de
pessoas. Mas nem todo mundo tinha próteses de ouro naqueles tempos de pobreza,
somente uma fração. E, dependendo da estimativa de 1 para 20 ou 50 ou 100 que
tivessem ouro em suas bocas, isto significava que este pacote confiscado
representava cerca de 20, 50 ou 100.000 corpos. Um pensamento chocante.
Uma
causa natural de morte não funcionava: estas pessoas devem ter sido assassinadas.
Poderia
ter lidado com o caso deste ouro confiscado de maneira muito fácil. Os pedaços
de evidência eram conclusivos. Poderia ter feito o perpetrador ter sido preso e
acusado, e o assunto ter sido encerrado. Mas, dado as reflexões que eu
rapidamente delineei para os senhores, eu absolutamente tinha que ver com meus
próprios olhos. Assim, fui tão rápido quanto pude para Auschwitz, no sentido de
conduzir minhas investigações no local.
Relatei
ao comandante, Standartenführer Höss, um homem atarracado, taciturno e monossilábico
com uma face pedregosa. Eu já o havia notificado por telégrafo de minha chegada
e deixá-lo saber que tinha perguntas a fazer. Ele disse algo no sentido de que
eles haviam sido encarregados de uma tarefa extremamente difícil, e nem todos
tinham coragem para isso. Ele então perguntou secamente como eu queria começar.
Disse-lhe que eu deveria primeiro fazer um tour pelo campo inteiro… Ele olhou
rapidamente para o registro de service, fez uma chamada e um Hauptsturmführer
apareceu. E dirigiu este homem para me conduzir dentro do complexo e mostrar-me
tudo o que eu quisesse ver. Iniciei com o começo do fim, nomeadamente, a rampa
em Birkenau.
A
rampa parecia com qualquer outra rampa num terminal de carga. Não havia nada de
especial para descobrir lá, nenhuma precaução especial a ser tomada. Logo,
perguntei ao meu guia como funcionava. Ele me explicou que o campo era avisado
pela estação de um transporte, geralmente de judeus, pouco antes da chegada,
antes de chegar em Auschwitz. Então, uma unidade militar era convocada e eles
isolavam as faixas dos trilhos e da rampa. Então as portas dos vagões eram
abertas e os recém-chegados tinham que desembarcar e desembarcar suas malas.
Aqueles
que eram qualificados para o trabalho marchavam a pé para o campo de Auschwitz,
onde funcionários os registravam, divididos em grupos. Ou outros tinham que
ficar sentados em um caminhão e iam, sem seus nomes serem registrados, direto
para Birkenau e direto para as câmaras de gás. Meu guia me disse, com humor
negro, que se não houvesse tempo, ou nenhum médico estivesse presente, ou
houvesse muitos recém-chegados, eles ocasionalmente encurtavam o procedimento
dizendo aos recém-chegados em termos educados que o campo estava longe a muitos
quilômetros e, quem quer que se sentisse doente ou fraco ou desconfortável
caminhar poderia fazer uso das instalações de transporte que o campo fornecia.
Então havia um estampido para os veículos. E somente aqueles que não se
juntaram poderiam marchar para o campo, enquanto os outros involuntariamente
optaram pela morte.
[Pausa]
Da
rampa, seguimos o caminho dos transportes da morte para o campo de Birkenau,
que se localizava uns poucos quilômetros longe. Exteriormente, novamente não
havia nada de importante para ver: uma grande cerca de arame farpado, um pouco
deformada, com um guarda. Atrás, havia o campo chamado “Canadá”, onde os objetos
pessoais das vítimas eram analisados, colocados em ordem, reciclados. Você
podia ver uma pilha de malas abertas dos transportes anteriores, itens de
lingerie, pastas, mas também equipamento completo de dentista, equipamentos de
sapateiro, sacos médicos. Obviamente, os retirantes realmente tinham a
impressão, como lhes era contado, de que eles estavam sendo reassentados no
Leste e encontrariam uma nova vida lá, e portanto tinham trazido tudo o que
precisavam. [Pausa] E atrás havia os crematórios. Eles eram
térreos, edifícios triangulares que poderiam muito bem ter sido pequenas
oficinas ou galpões de trabalho ... Na parte de trás do pátio havia um grande
portão que dava para os chamados vestiários, como os vestiários de uma
academia. Havia bancos simples de madeira com prateleiras de roupas, e cada
ponto era claramente numerado e tinha uma etiqueta de armário. E as vítimas
eram instruídas a anotar o número de seu armário e manter o número de seu
armário - tudo de modo a não deixar que eles tivessem a menor suspeita até literalmente
o último segundo, e conduzir o condenado à armadilha sem uma indicação.
Na
parede havia uma grande seta apontando para um corredor, e nele as palavras
concisas “Para os banheiros” repetida em seis ou sete línguas. Eles eram avisados:
dispam-se e vocês tomaram um banho e serão desinfetados. E neste corredor havia
várias câmaras sem mobília – frias, nuas, um piso de cimento. O que era visível
e a princípio inexplicável era que havia um grande duto no meio, alcançando as
celas. A princípio, não tinha explicação para ele, até que fui informado que
gás – Zyklon B na forma cristalina – era lançado nesta câmara da morte através
de uma abertura na cela, Até aquele momento, o prisioneiro estava ignorante, e
então, é claro, era tarde demais. Compreensivelmente, não pude dormir aquela
noite. Já tinha visto algumas coisas nos campos de concentração, mas nunca nada
como aquilo. E considerei o que poderia ser feito a respeito disso.
Morgen relatou
o que ele tinha encontrado para vários de seus superiores, incluindo o chefe da
Gestapo, Heinrich Müller:
O
Obergruppenführer Müller ficou surpreso ao ouvir sobre as execuções ilegais nos
campos de concentração, principalmente sobre os atos cometidos nos campos de
concentração contra a lei, e ele também ficou surpreso com a vasta extensão do
crime, mas ele não ficou surpreso que havia um extermínio de judeus, que havia
tratamento desumano que tinha sido ordenado e, ele me disse ironicamente, “Por
que você não me prende?”
Morgen havia
alcançado os limites de seus poderes jurídicos. Assim, ele fez a única coisa
que ele poderia pensar, ao levar alguns dos perpetradores a julgamento em
outras acusações. Ele descobriu que Maximiliam Grabner, chefe da Gestapo em
Auschwitz, rotineiramente matava prisioneiros nas celas do campo quando elas se
tornavam superlotadas. É claro, Morgen percebeu que estes assassinatos eram
pouca coisa comparado ao crime horroroso que ele havia descoberto, mas este
crime foi ordenado por Hitler, e processar matanças “ilegais” como as de
Grabner era tudo o que ele podia fazer para interferir.
Os julgamentos
de Koch e Grabner aconteceram no outono de 1944. Superiores hostis enviaram
vários oficiais da SS para observar. Eles se reuniram após horas com membros da
corte e denunciaram Morgen como um autopromotor, um mentiroso e um inimigo da
SS. Morgen sentiu-se ele próprio em julgamento. Ele foi avisado ser um “homem
morto”; um mandato de prisão para ele foi informado estar pronto ao final do
julgamento. Em uma carta dramática para sua noiva, ele escreveu: “Indefeso,
permaneço sozinho na tempestade como objeto do tribunal. [...] É triste e inútil ser um promotor do Estado contra
instituições do Estado.”
O comandante
de Buchenwald Koch foi condenado, mas somente na acusação de corrupção, apesar
de ter sido de fato executado em 1945, pouco antes do fim da guerra. O
julgamento do chefe da Gestapo em Auschwitz entrou em recesso até a primavera e
jamais foi concluído. A punição de Grabner teve que esperar até 1948, quando
ele foi executado por um tribunal de crimes de guerra na Polônia.
Após a guerra,
Morgen foi colocado sob custódia e interrogado extensamente pelo Corpo de
Contrainteligência Americano (CIC). Ele testemunhou em numerosos julgamentos de
crimes de Guerra – primeiro no julgamento de Nuremberg dos principais
criminosos de Guerra realizado pelas forces aliadas em 1945-46, então em vários
julgamentos menores no período do pós-guerra e, finalmente, após estabelecer-se
como advogado em Frankfurt, na última onda de julgamentos que começaram nos
anos 1960. Ele deu seu último testemunho em 1980, dois anos antes de sua morte.
Morgen uma vez
descreveu-se como um fanático por justiça. Esta autodescrição é verdadeira de
certo modo, mas este modo não é tão claro nem favorável como ele pensava.
Morgen era, de fato, fanático em relação à justiça como ele a concebia, mas sua
concepção de justiça nem sempre foi adequada para a sistemática desumanidade
que o cercava. Como especialista em crimes de corrupção, ele tendia a focar na
mente corrupta dos criminosos ou sua influência corrupta em sua organização, a
SS. Apesar de chocado com a desumanidade, ele também ficou chocado pela
impropriedade, assim como pelo efeito deletério tanto do Estado quanto de seus
funcionários.
Assim, quando
Morgen relatou o extermínio em massa aos seus superiores, seu “argumento mais
enfático e crucial,” ele diz, “foi que membros da SS que participaram no
gaseamento eram portanto tão corrompidos que eles provariam no futuro não ser mais
úteis como soldados normais ou mesmo como cidadãos, e além disso a liderança do
estado estava destruindo sua própria fundamentação moral com estes crimes
monstruosos.”
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Um comentário:
Por que não fala do genocídio que os judeus cometeram contra não-judeus quando mandantes no comunismo como o Holodomor? Nele os números são reais e não fictícios como do Holoconto e maiores e muito mais crueis. E deixa de ser hasbará.
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