Em
1925, após obter a liberdade da prisão de Landsberg, onde estivera preso em virtude
da tentativa de golpe (putsch) contra o Governo da Bavária, Hitler
resolveu promover algumas mudanças na filosofia e organização partidárias e
decide, então, abdicar do uso da força para alcançar o poder. Nesta época, Hitler reformula sua guarda pessoal,
rebatizando-a como Schutzstaffeln (Esquadrão de Proteção), ou SS,
definindo-a como uma força partidária compacta, com uma inabalável lealdade ao Führer.
Formada a partir de membros da SA, a SS começou, de fato, com dois membros: o
próprio Hitler, membro número 1, e Emil Maurice, membro número 2. Ainda nesse
ano, o desconhecido Heinrich Luitpold Himmler ingressa no quadro de componentes
da recém-formada SS sob o número de registro 168.
Durante
a primavera de 1926, 75 esquadrões SS foram formados no país. Um novo Comando
Geral SS (SS-Oberleitung) foi criado e colocado nas mãos de Berchtold,
que assumiu o pomposo posto de “Líder Nacional da SS” (Reichsführer der SS).
Entretanto, ele rapidamente perdeu o interesse pelo cargo e em março de 1927
foi substituído por Erhard Heiden. No início de 1929, a SS contava com um
quadro de 280 homens. Nessa época, contudo, Heiden caiu em desgraça,
aparentemente por encomendar a fabricação de seu uniforme a um alfaiate judeu,
e acabou sendo demitido por Hitler. Himmler então assume o comando da SS e
inicia uma série de reformas na organização, que a transformará nos próximos
anos no braço armado do partido nazista, substituindo a revolucionária SA nessa
função. Assim, segundo o novo Reichsführer SS, “para o homem da SS existe um
único princípio absoluto. Ele deve ser honesto, decente, leal e amistoso para
com as pessoas do nosso próprio sangue e com mais ninguém.” Foi essa
filosofia que norteou as ações das organizações dentro da SS durante o Terceiro
Reich.
Em 1932, no sentido de dar uma maior “respeitabilidade” às suas
formações paramilitares, o NSDAP adotou em 7 de julho um paletó e um quepe em
estilo militar para a SS, ambos negros, projetados pelo SS-Oberführer, Dr. Karl
Diebitsch. Em
março de 1933, Himmler foi indicado Presidente da Polícia de Munique e, em
seguida, tornou-se Comandante da Polícia Política na Bavária. Nessa época,
estabeleceu o campo de concentração de Dachau, nos arredores de Munique, para
abrigar criminosos comuns e políticos. Para tanto, criou um corpo de guardas
chamado Totenkopf (Cabeça da Caveira), sob o comando de Theodore
Eicke. Percebendo a importância de ter informações sobre supostos opositores do
regime, em 9 de junho Himmler estabelece o Sicherheitsdienst (Serviço
de Segurança), abreviadamente conhecido por SD e responsável por serviços
de espionagem e contra-espionagem, nomeando Reinhardt Heydrich como seu
comandante.
A
SS cresceu de forma regular entre 1931 e 1932, acompanhando o aumento dos
membros do NSDAP e da SA. Himmler manteve-se ocupado mudando constantemente os
nomes das divisões da SS para se manter fiel ao padrão elaborado por Röhm e
seus colaboradores. No verão de 1933,
a SS contava com 450 oficiais e 25.000 homens, com as
unidades administrativas conhecidas como Oberführer-Abschnitt colocada
entre 40 regimentos e o Reichsführer-SS. Em setembro de 1933, Himmler assume
todas as unidades de polícia, militar e civil, na Alemanha com exceção da
Prússia. Em 17 de junho de 1936, Himmler assume o comando de todas as polícias
no interior do Reich Alemão, e com a campanha de remilitarização promovida por
Hitler, volta seus olhos para a formação de uma organização militar nos moldes
do exército, porém doutrinada segundo a ideologia nazista. Através do comando deste escritório, ele combinou
sob seu controle o próprio Serviço de Segurança da SS (Sicherheitsdienst – SD), a Polícia Secreta do Estado da Prússia (Gestapo), que ele assumiu três anos
antes, a Polícia Criminal (Kripo) e
as forças policiais uniformizadas municipais e estaduais. Somente com a criação
dos grupos de ação – Einsatzgruppen – em 1942 e a absorção
em 1944 do serviço de contra-espionagem da Wehrmacht (Abwehr), ele aumentou sensivelmente seu aparato de repressão e
terror.
O
papel crescente institucional e integral da SS não significava, contudo, que a
associação não estava mais aberta após 1933 para membros comuns do partido. Se
ele provasse sua aptidão – ou utilidade – a SS aceitaria sua candidatura como
antes. Mas essa associação parcial foi reduzida após a conquista do poder no
que ficou conhecido como Allgemeine SS
(SS Geral), um corpo sem funções – exceto as de fornecer dinheiro e recrutas
para os ramos ativos. Em 1938, a SS-Geral adotou um
uniforme cinza muito elegante para o seu estado-maior, substituindo a
braçadeira do partido no braço esquerdo pelo emblema da soberania. Em
1934, a SS estabeleceu dois de seus mais importantes ramos: a SS militar e os
guardas de campos de concentração. O primeiro, a ser conhecido em 1940 como Waffen-SS, ou SS Armada, apareceu na
forma de um regimento de guarda pessoal para o Führer, o Leibstandarte Adolf Hitler. Comandado por um dos velhos
companheiros, Sepp Dietrich, ela começou como guarda de quartel em Munique mas
cresceu para se tornar uma das organizações militares mais dedicadas e
implacáveis já conhecidas. A segunda, a Totenkopfverbände
teve suas origens em destacamentos da SS recrutados para executar prisões
ilegais contra opositores do regime em 1933.
O
símbolo indissoluvelmente associado à SS parece ser a “Caveira” (Totenkopf), um crânio posicionado sobre
dois ossos cruzados. Supostamente utilizada para aterrorizar os adversários do
Terceiro Reich, o uso da caveira tem sua origem na tradição. Muitos dos Freischutzen que lideraram a resistência
a Napoleão na Guerra de Libertação (1813
– 1815) a vestiram, e foi a cor predominante dos uniformes de alguns dos mais
distintos regimentos de cavalaria do exército do Kaiser, em particular do 1o.
e 2o. Leib-Husaren (os
Hussardos da Cabeça de Morte). Os membros da Stosstupp AH adotaram a totenkopf como emblema da formação em
1923, pois ela simbolizava o tradicionalismo e sacrifício na guerra. A SS
quando foi criada em 1925 prosseguiu com o hábito e manteve o símbolo até 1934,
quando a Caveira no estilo prussiano – a qual foi adota pelas formações
blindadas (panzer) do Exército – foi
substituída por outra modificada, como a inclusão da mandíbula. Em 1932, Walter
Heck, membro da organização e também designer
gráfico, empregou duas runas do tipo Sig (S), uma ao lado da outra, e acabou se
tornando o padrão para a SS. Ao lado da “Caveira”, as
runas SS representavam o elitismo e a camaradagem entre os membros da
organização.
Os princípios de conduta de um SS, estabelecidos por Himmler, eram os seguintes:
II. Deve ser obediente acima de tudo e emocionalmente insensível.
III. Deve desprezar todos os inferiores raciais e, em menor grau, os que não pertencem à Ordem SS.
IV. Manter para com seus colegas de SS fortes laços de camaradagem, sobretudo os seus companheiros de armas, e crer que nada lhes é impossível.
Além
disso, assim como qualquer soldado na Wehrmacht, o membro da SS também fazia
seu juramento de fidelidade ao Führer:
A
Vós, Adolf Hitler, Führer e Chanceler do Reich, juro lealdade e bravura. Com a
ajuda de Deus, prometo-vos, e aos que forem por vós designados para comandar-me,
obediência até a morte.
A partir do Alto-Comando
SS (Reichsführung-SS), oito
departamentos principais (Hauptämter),
acabaram evoluindo para controlar o trabalho diário, a direção e a
administração da organização.
·
Hauptamt
Persönlicher Stab (RfSS): O Estado-Maior Pessoal de Himmler,
compreendendo oficiais especialistas, oficiais honorários e pessoal
administrativo.
· SS Hauptamt (SS-HA):
O Escritório Central da SS responsável pelo recrutamento e manutenção de
registros de Oficiais não Comissionados
(Sargentos e Cabos) da SS.
· SS Führungshauptamt (SS-FHA):
O QG operacional da SS, que coordenava o treinamento, o pagamento de salários,
o suprimento de equipamentos, armas, munições e veículos e a manutenção dos
mesmos.
· Reichssicherheitshauptamt (RSHA):
O Escritório de Segurança do Reich, controlando a polícia, incluindo a Kripo,
Gestapo e SD. Ela também era responsável pelas operações de inteligência,
espionagem e contra-espionagem, combate ao crime comum e político, dentro do
Reich e nos territórios ocupados.
· SS-Wirtschafts und Verwaltungs
Hauptamt: O Departamento Econômico e Administrativo da SS que
supervisionava um grande número de atividades industriais e agrícolas da SS,
administrava as finanças da corporação e supervisionava os campos de
concentração.
· Rasse und Siedlungshauptamt (RuSHA):
O Departamento de Raça e Assentamento identificava a pureza racial de todos os
membros da SS e era responsável pela execução da política de assentamento do
corpo SS nos territórios ocupados do leste europeu.
· Hauptamt SS-Gericht (HA SS-Gericht):
O Departamento Legal da SS conduzia as questões disciplinares do código
especial de conduta para o qual o pessoal da SS estava submetido.
·
Personal
Hauptamt (Pers. HA): O Departamento de Pessoal da SS era responsável por assuntos
pessoais dos membros da organização e mantinha um registro de todo o corpo de
oficiais.
Em março de 1935, Hitler criou uma unidade armada SS,
chamada Verfügungstruppe (Tropa de Prontidão) com o tamanho de
uma divisão e financiado com o orçamento da polícia do Reich. Ela foi formada
reunindo-se três regimentos, criados em 1933, que estavam estacionados nas principais
cidades alemãs: o Deutschland (Munique), o Germânia (Hamburgo) e
o Leibstandarte (Berlim). Cada regimento, por sua vez, era composto de
três batalhões. Paul Hausser, um Tenente-General (General de Divisão) desligado
do exército em 1932, assumiu o comando da Verfügungstruppe, assim como a
direção da Escola de Cadetes da SS (Junkerschule) em Bad Tölz em 1935.
Hausser e Felix Steiner, outro ex-oficial do exército, praticamente
estabeleceram os padrões de treinamento e doutrinação dos soldados da SS
Armada, transformando-a em apenas alguns anos na primeira tropa de elite da era
moderna. Após
o Anschluss em 1938,
a SS austríaca formou um quarto estandarte na Verfügungstruppe,
o Der Führer, estacionado em Viena. Neste ano, Hitler decidiu
especificar as funções para essas SS armadas e a relação delas com a Wehrmacht.
No final de 1939, Hausser defendeu que as formações armadas da SS
fossem organizadas em divisões completas para operarem com eficiência. Himmler
determinou que as divisões de campanha, as escolas de cadetes, as unidades de
treinamento e as seções administrativas relacionadas recebessem a designação de
Waffen-SS (SS Armada).
O sistema de classificação de postos
definitivo, criado em 1942, dividia o corpo militar da seguinte forma:
Oficiais Superiores (Höhere Führer)
·
SS-Oberst-Gruppenführer (Coronel-General)
·
SS-Obergruppenführer (General)
·
SS-Gruppenführer (Tenente-General)
·
SS-Brigadeführer (Major-General)
· SS-Oberführer
(Coronel Senior)
·
SS-Standartenführer (Coronel)
· SS-Obersturmbannführer (Tenente-Coronel)
·
SS-Sturmbannführer (Major)
Oficiais Juniores (Untere Führer)
·
SS-Hauptsturmführer (Capitão)
· SS-Obersturmführer
(Primeiro-Tenente)
· SS-Untersturmführer
(Segundo-Tenente)
Graduados (Unterführer)
·
SS-Sturmscharführer (Subtenente)
· SS-Hauptscharführer
(Sargento-Ajudante)
· SS-Oberscharführer
(Primeiro-Sargento)
· SS-Scharführer
(Segundo-Sargento)
· SS-Unterscharführer (Terceiro-Sargento)
Outros Postos (Mannschaften)
· SS-Rottenführer
(Primeiro-Cabo)
· SS-Sturmmann
(Segundo-Cabo)
· SS-Oberschütze
(Soldado de Fileira)
· SS-Mann
(Soldado Raso)
·
SS-Anwärten
(Cadete/Recruta)
·
SS-Bewerber (Candidato)
A
estrutura básica da Waffen-SS era composta dos seguintes elelemntos:
· Grupo de Exército:
a maior formação de campanha da Waffen-SS durante a Segunda Guerra Mundial era
o grupo de exército (armeegruppe).
Comandado por um General (SS-Obergruppenführer)
ou Coronel-General (SS-Oberstgruppenführer),
teoricamente esta formação consistiria de um número de unidades com o tamanho
de Corpos.
· Corpos:
cada corpo, ou grupo de divisões (geralmente um mínimo de duas), era comandado
por um SS-Gruppenführer ou um SS-Obergruppenführer.
Cada corpo tinha seus próprios elementos permanentes, como estado-maior,
polícia militar, transporte e assim por diante. As divisões dentro dos corpos
não eram definitivamente fixadas. Por exemplo, o I Corpo Panzer SS enquanto
existiu recebeu em vários momentos da guerra a 1ª. Divisão Panzer SS LAH, a 2ª.
Divisão Panzer SS Das Reich, a 3ª. Divisão Panzer SS Totenkopf, a 12ª. Divisão
Panzer SS Hitlerjugend, a 17ª. Divisão Panzergranadier SS Götz von
Berlichingen, a 11ª. Divisão de Paraquedistas (Fallschirm) da Luftwaffe, a
117ª. Divisão Caçadora (Jäger) e a Divisão Führerbegleit do Exército. No total,
18 corpos da Waffen-SS foram formados.
· Divisão:
uma divisão panzer típica em 1944 era comandada por um SS-Brigadeführer ou um SS-Gruppenführer, e consistia de elementos
divisionais de apoio, um regimento panzer, dois regimentos de granadeiros
(panzergranadier), um regimento de artilharia, um batalhão de reconhecimento,
um batalhão de engenharia, um batalhão anti-aéreo, um batalhão de sinalização,
e polícia militar, transporte, corpo médico. Durante a guerra, um total de 38
divisões foi criado. A designação de uma divisão seguia o padrão militar, com
uma numeração em número arábico, seguida de seu nome de honra.
· Regimento:
comandado por um SS-Standartenführer ou SS-Oberführer. Numa divisão panzer típica
de 1944, por exemplo, o regimento panzer-granadeiro conteria um estado-maior,
três batalhões de infantaria blindada, uma seção de canhão pesado, uma seção de
defesa anti-aérea, uma seção de reconhecimento e uma seção de engenharia de
combate. O regimento era descrito por seu tipo, seguido por seu número em
número arábico e seu título, se tivesse, por exemplo, Regimento 6
SS-Panzergrenadier Theodore Eicke.
· Batalhão:
comandado normalmente por um SS-Sturmbannführer ou SS-Obersturmbannführer, o
batalhão médio era formado por quatro companhias. Um batalhão era indicado pelo
uso de números romanos antes da designação do regimento-pai:
II/SS-Panzergrenadier Regimento 25.
· Companhia:
era formada de um grupo de pelotões (zuge)
e era comandada por um SS-Obersturmführer ou SS-Hauptsturmführer.
· Pelotão:
também conhecido como zug, era
geralmente comandado por um oficial Junior, como um SS-Untersturmführer, ou um
NCO Senior, tal como um SS-Oberscharführer. Dentro dos pelotões haviam vários esquadrões (gruppe), comandados por um primeiro-cabo ou terceiro-sargento. A Seção (rotte) era comandada por um NCO Junior, como um
SS-Rottenführer.
Mas
havia muito que era genuinamente alemão no estilo SS, particularmente no uso da
faca de monteiro que Himmler oferecia aos membros mais favorecidos da ordem, da
espada projetada segundo o padrão da Reichswehr, e a adoção do cinza-esverdeado
(field-grey) para o uniforme da
Waffen-SS. Foi talvez nos seus esquemas para a organização da Waffen-SS que
Himmler fez uso sistemático das memórias históricas alemãs. Os títulos de suas
divisões são quase que totalmente reminiscentes de algum episódio importante ou
herói do passado da Alemanha: Hohenstauffen, Frundsberg, Gotz von Berlechingen,
Prinz Eugen, Reich, Leibstandarte – todas são palavras de força e influência.
Por outro lado, é hoje possível sugerir que a idéia de Himmler de usar títulos
individuais e com a ênfase em identidade individual de unidades foi, no
contexto nacional, uma jogada psicológica muito esperta por um homem esforçado
em construir uma grande força militar somente através do meio do alistamento
voluntário.
O
velho exército do Kaiser havia sido montado segundo o princípio da forte identidade
da unidade e na hierarquia de regimentos, com os Guardas no topo. Hitler
deliberadamente reconstruiu a Wehrmacht segundo um padrão que não tinha nada a
ver com o passado e não fazia nenhuma diferenciação entre uma unidade e outra,
já que ele queria o novo exército sob seu domínio completo. Ao estabelecer esse
plano, contudo, ele indubitavelmente frustrou um elemento fortemente
estabelecido na atitude germânica em relação ao serviço militar. Himmler, ao
reconhecer a inclinação do soldado alemão em pertencer a uma formação
identificável e de elite, certamente atraiu muitos que de outra maneira não se
sentiriam atraídos por uma organização política.
Sob muitos aspectos, a Alemanha não
estava preparada para a guerra contra as outras potências durante a existência
do Terceiro Reich, pois este nunca alcançou a produção em massa de qualquer
coisa – tão logo um nível de produção era alcançado para satisfazer uma
indústria, sua prioridade era diminuída e outros projetos eram atendidos.
Equipamentos militares de alta qualidade, como tanques e aviões, nunca deixaram
de ser aperfeiçoados, mas jamais foram produzidos na quantidade necessária e
com um abastecimento decente de peças de reposição. Conseqüentemente, a maioria
dos equipamentos da Wehrmacht era superior à dos Aliados, mas os alemães nunca
os possuíam em quantidade suficiente para manter a guerra ao seu favor. Além
disso, os esforços de Speer para aumentar a produção industrial da Alemanha
foram parcialmente bem sucedidos, apesar de as estatísticas de produção
impressionarem. Outro ponto fraco da política externa, e que influenciou no
desempenho militar durante a guerra, foi confiar nos poços de petróleo da
Romênia e Hungria como fonte de abastecimento. No momento em que estes países
foram invadidos pelos soviéticos, a guerra acabou de vez para os alemães.
Quanto à SS, pode-se dizer que ela
cumpriu a missão para a qual foi criada: defender o Führer e a Revolução
Nacional-Socialista, até o fim. Sob o comando de Himmler, um administrador
avesso ao exibicionismo, ela passou de um amontoado de guarda-costas para
Hitler e outros líderes nazistas e distribuidores de panfletos para a detentora
do poder do Estado, através do seu controle político e econômico. Tivesse a
Alemanha ganho a guerra, Himmler provavelmente seria o sucessor de Hitler, já
que possuía os meios necessários para isso.
2 comentários:
Muito bom artigo. Obrigado amigo
Ótimo artigo, muito informativo, rico em detalhes.Muito obrigado por compartilha-lo.
Postar um comentário