segunda-feira, 11 de junho de 2012

[ARM] Armas de Infantaria: Baioneta

Presa a um fuzil, uma baioneta permite a este ser usado como uma pequena lança para impulso. O termo “bayonette” data do final do século XVI, entretanto não está claro se a arma nesta época era a mesma como é conhecida atualmente, ou simplesmente um tipo de faca. As primeiras baionetas foram to tipo “plugue”. A baioneta tinha um cabo arredondado que deslizava diretamente no cano do mosquete. Isto naturalmente prevenia a arma de ser disparada. As baionetas forneciam um complemento útil aos sistemas de armas quando um inimigo, atacando no sentido de se aproximar do soldado, poderia cruzar o “terreno de matança” do mosquete (um alcance de aproximadamente 100 metros na melhor das hipóteses) às expensas de talvez uma ou duas salvas do soldado defensor. Uma baioneta de um pé de extensão (30,48 cm), estendendo-se a uma regulagem de 43 cm durante a Era Napoleônica, sobre um mosquete de 1,5 metro de comprimento alcançava um alcance similar à lança de infantaria dos tempos antigos. A combinação baioneta/mosquete era, contudo, consideravelmente mais pesada que uma lança de mesmo comprimento.

O advento da guerra moderna no século XIX diminuiu a utilidade da baioneta e, já na Guerra Civil Americana, a baioneta foi responsável por menos de 1% das baixas no campo de batalha. A guerra contemporânea ainda vê uso da baioneta em luta corpo-a-corpo. As forças britânicas, por exemplo, realizaram cargas de baionetas na Guerra das Malvinas (março a junho de 1982) e na Segunda Guerra do Golfo, ou Guerra do Iraque (2003). Durante a Guerra da Coréia, o comandante Lewis L. Millet (n. 1920) liderou os soldados do 27o. Regimento de Infantaria dos EUA contra uma posição chinesa de metralhadora armado de baionetas; por esta ação, Millet foi condecorado com a Medalha de Honra.

As baionetas modernas possuem geralmente o formato de faca, tendo um cabo e um soquete e permanentemente presa a um fuzil. A maioria dessas baionetas tem uma mosca, que é uma depressão côncava na lâmina projetada para reduzir o peso, sem perder sua firmeza. Alguns especulam que este design torna a baioneta fácil de retrair-se após uma punhalada, permitindo o ar entrar no ferimento que produz, ou fazer com que o sangue seja drenado dele, mas, de fato, as moscas não têm mostrado esse efeito experimentalmente. A figura 1 mostra um fuzil Sig 550 do exército suíço com uma baioneta.



Figura 1

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