O H-36, designação da FAB para o modelo EC725 da
empresa Eurocopter[1], foi concebido para desempenhar múltiplas missões, tais
como transporte tático de longa distância, evacuação aeromédica, apoio
logístico, busca e salvamento (SAR - do inglês Search And Rescue),
busca e salvamento em ambiente hostil (C-SAR, de Combat-SAR),
dentre outras. Já desenhado para atuar em missões de resgate, o helicóptero
possui dois faróis de busca, dispostos um em cada lado da fuselagem; um guincho
elétrico e hidráulico, com capacidade para erguer 272 kg, e um gancho de
“barriga” apto a transportar 3,8 toneladas de carga externa.
Além do guincho, o operador de equipamentos da aeronave, que senta em uma posição lateral, também tem à sua disposição um joystick destinado a posicionar o helicóptero quando em voo pairado. Olhando diretamente para o local do resgate, o operador faz pequenos ajustes para posicionar o H-36 de forma ideal. “Este é um recurso muito interessante uma vez que o piloto, geralmente, fica numa posição ‘às cegas’, sendo literalmente guiado através do interfone pelo tripulante.
Com joystick, o operador pode rapidamente posicionar o helicóptero sobre a área de resgate, especialmente se este for sobre a água e à noite”, explica o Capitão Fábio Luis Ridão Valentim.
O helicóptero é equipado com duas turbinas Turbomeca Makila 2A1, capazes de produzir 2.145 shp de potência cada uma. Só para se ter uma ideia da força desses motores, em caso de pane, com apenas um deles a aeronave é capaz de sair do chão.
Com força total, até 3,5 toneladas de carga externa podem ser penduradas no guincho. Dentro da cabine é possível levar 29 passageiros ou instalar até 11 macas e assentos para uma equipe médica de quatro pessoas. O peso máximo de decolagem é de 11,2 toneladas. A cabine também tem as luzes de sinalização para o lançamento de paraquedistas.
Todos os H-36 da FAB já têm a iluminação da cabine compatível com o uso de NVG (Night Vision Goggles – óculos de visão noturna).
Além do guincho, o operador de equipamentos da aeronave, que senta em uma posição lateral, também tem à sua disposição um joystick destinado a posicionar o helicóptero quando em voo pairado. Olhando diretamente para o local do resgate, o operador faz pequenos ajustes para posicionar o H-36 de forma ideal. “Este é um recurso muito interessante uma vez que o piloto, geralmente, fica numa posição ‘às cegas’, sendo literalmente guiado através do interfone pelo tripulante.
Com joystick, o operador pode rapidamente posicionar o helicóptero sobre a área de resgate, especialmente se este for sobre a água e à noite”, explica o Capitão Fábio Luis Ridão Valentim.
O helicóptero é equipado com duas turbinas Turbomeca Makila 2A1, capazes de produzir 2.145 shp de potência cada uma. Só para se ter uma ideia da força desses motores, em caso de pane, com apenas um deles a aeronave é capaz de sair do chão.
Com força total, até 3,5 toneladas de carga externa podem ser penduradas no guincho. Dentro da cabine é possível levar 29 passageiros ou instalar até 11 macas e assentos para uma equipe médica de quatro pessoas. O peso máximo de decolagem é de 11,2 toneladas. A cabine também tem as luzes de sinalização para o lançamento de paraquedistas.
Todos os H-36 da FAB já têm a iluminação da cabine compatível com o uso de NVG (Night Vision Goggles – óculos de visão noturna).
O piso é blindado e pode resistir a disparos de
armas de calibre até 7,62mm. Por outro lado, o helicóptero pode levar
metralhadoras calibre 7,62mm nas suas janelas dianteiras, em ambos os lados,
cada uma capaz de disparar mil tiros em um minuto. Mas além dessa versão
básica, dos 16 H-36 da FAB, oito serão da chamada versão “operacional”, com
modificações que vão tornar o helicóptero uma plataforma ainda mais preparada
para as missões em ambientes hostis.
Para sua auto-proteção, os H-36 operacionais terão sistemas como o RWR (alerta de emissões de radares), MWS (alerta contra mísseis), supressor de emissões em infra-vermelho, MAGE (Medidas de Apoio a Guerra Eletrônica) e os dispensadores de chaff e flare. Estes últimos são iscas utilizadas para despistar mísseis lançados contra às aeronaves, sejam eles guiados por calor ou por radar
Fabricação no Brasil e transferência de tecnologia
Além de 50 helicópteros, sendo 16 para cada uma das três Forças Armadas e duas para uso da Presidência da República, o contrato para a aquisição dos helicópteros EC725 tem como foco a transferência de tecnologia e a produção no Brasil das aeronaves pela empresa brasileira HELIBRAS, localizada em Itajubá (MG).
A expectativa é de que todos os 50 helicópteros sejam entregues até 2017.
Além da produção dos helicópteros nacionalmente, o Brasil também passou a ter acesso a tecnologias nas áreas de produção de estruturas aeronáuticas em materiais compostos, usinagem de ligas de alumínio de alto desempenho, engenharia de aeronaves de asas rotativas (helicóptero), projeto, certificação, integração, desenvolvimento de software para sistemas de missão, sensores e integração de mísseis.
Para sua auto-proteção, os H-36 operacionais terão sistemas como o RWR (alerta de emissões de radares), MWS (alerta contra mísseis), supressor de emissões em infra-vermelho, MAGE (Medidas de Apoio a Guerra Eletrônica) e os dispensadores de chaff e flare. Estes últimos são iscas utilizadas para despistar mísseis lançados contra às aeronaves, sejam eles guiados por calor ou por radar
Fabricação no Brasil e transferência de tecnologia
Além de 50 helicópteros, sendo 16 para cada uma das três Forças Armadas e duas para uso da Presidência da República, o contrato para a aquisição dos helicópteros EC725 tem como foco a transferência de tecnologia e a produção no Brasil das aeronaves pela empresa brasileira HELIBRAS, localizada em Itajubá (MG).
A expectativa é de que todos os 50 helicópteros sejam entregues até 2017.
Além da produção dos helicópteros nacionalmente, o Brasil também passou a ter acesso a tecnologias nas áreas de produção de estruturas aeronáuticas em materiais compostos, usinagem de ligas de alumínio de alto desempenho, engenharia de aeronaves de asas rotativas (helicóptero), projeto, certificação, integração, desenvolvimento de software para sistemas de missão, sensores e integração de mísseis.
Nota:
Os EC725 receberam
designações diferentes em cada Força:
·
FAB - H-36
·
Marinha do Brasil - UH-15
·
Exército Brasileiro -
HM-4
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