Emerson
Paubel
Para
se entender uma doutrina política ou religiosa, por mais repulsiva que possa
parecer aos olhos de alguns, é preciso conhecer a fonte primária. Assim, é
impossível ter uma noção do Comunismo sem ler Marx, assim como é impossível
entender o Islamismo sem ler o Alcorão e o Nazismo sem ler o Mein Kampf. Proibir obras que pregam
ódio a uma classe ou raça não ajuda a combater preconceitos, pelo contrário,
aumenta a curiosidade das pessoas sobre elas.
O
objetivo deste artigo é entender o pensamento político e econômico de Adolf
Hitler usando, ao invés das análises de historiadores, suas próprias palavras.
A reprodução do texto completo – além de ser proibida – não resolveria a
situação porque ele é terrivelmente longo, cansativo e repetitivo, além de
apresentar alguns erros do ponto de vista histórico, em relação a descobertas
feitas nas últimas décadas.
A
leitura do Mein Kampf explicita, de
modo contundente, as políticas que foram mais tarde postas em prática no breve
governo da Alemanha Nazista, como o Lebensraum,
o trabalho escravo de prisioneiros de guerra e o Holocausto.
O
texto abaixo não segue a ordem natural do livro. As ideias foram agrupadas no
sentido de dar consistência lógica às opiniões.
INFÂNCIA E JUVENTUDE NA ÁUSTRIA
Considero
hoje como uma feliz determinação da sorte que Braunau no Inn tenha sido
destinada para lugar do meu nascimento. Essa cidadezinha está situada nos
limites de dois países alemães cuja volta à unidade antiga é vista, pelo menos
por nós jovens, como uma questão de vida ou morte.
Nessa
cidade do Inn... moravam meus pais no fim do ano 80 do século passado, meu pai
como funcionário público, fiel cumpridor de seus deveres, minha mãe absorvida
nos afazeres domésticos e, sobretudo, sempre dedicada aos cuidados da família.[1]
Enquanto
a resolução do meu pai de fazer-me funcionário público encontrou em mim apenas
uma oposição de princípios, o conflito foi facilmente suportável... A situação
agravou-se quando ao plano de meu pai eu opus o meu. Esse fato aconteceu já aos
treze anos. Como isso se deu, não sei bem hoje, mas um dia pareceu-me claro que
eu deveria ser artista, pintor.
Era
para mim abominável o pensamento de, como um escravo, um dia sentar-me em um
escritório, de não ser o senhor do meu tempo mas, ao contrário, limitar-me a
ter como finalidade na vida preencher formulários!
Nesses
tempos, meus certificados de estudos apresentavam sempre notas extremas, de
acordo com as matérias e o apreço que eu tinha por elas. Digno de louvor e
ótimo de um lado; sofrível ou péssimo do outro. Incomparavelmente melhores eram
meus trabalhos em geografia e, sobretudo, em história. Eram essas as duas
matérias favoritas, nas quais fazia progressos na classe.
Quando
minha mãe morreu, meu destino, sob certo aspecto, já se tinha decidido...
Armado de um grosso volume de desenhos, dirigi-me à capital austríaca
convencido de poder facilmente ser aprovado no exame de admissão à Academia.
Estava tão convencido do êxito do meu exame que a reprovação que me anunciaram
feriu-me como um raio que caísse de um céu sereno... Quando me apresentei ao
diretor para pedir-lhe os motivos de minha não aceitação, assegurou-me ele que
minha vocação era visivelmente para a arquitetura.
Viena,
a cidade que para muitos é reputada como um complexo de inocentes prazeres,
vale para mim, infelizmente, como uma viva lembrança dos mais tristes tempos de
minha vida... Já no fim do século passado, Viena pertencia ao número das
cidades em que era visível o desequilíbrio social. Brilhante riqueza e
degradante pobreza revezavam-se em contraste violento. No centro da cidade, nas
suas adjacências, sentia-se o pulsar do império de52 milhões. A Corte no seu
deslumbrante esplendor, agia como um imã sobre a riqueza e a inteligência do
resto do estado... Diante dos palácios da Ringstrasse perambulavam milhares de
sem-trabalho e, por baixo dessa via triunfal da Velha Áustria, amontoavam-se os
sem-teto, no lusco-fusco e na imundice dos canais.
Assim
estava eu também decidido a lançar-me de corpo e alma no mundo... Cedo me
convenci de que trabalho há sempre, mas perdemo-lo com a mesma facilidade com
que o ganhamos. A incerteza do ganho do pão cotidiano, dentro de pouco tempo,
pareceu-me ser o aspecto mais sombrio da nova vida. No ano de 1909 para 1910,
minha própria situação modificou-se um pouco porque não precisava mais ganhar o
pão de cada dia como ajudante de operário. Já trabalhava por minha própria
conta como desenhista e aquarelista. Continuava a ganhar muito pouco – o essencial
para viver – mas, em compensação, tinha oportunidades para aperfeiçoar-me na
profissão que havia escolhido... Eu pintava para ganhar o pão e estudava por
prazer.
Viena
era e permaneceu para mim a mais rude, embora mais completa, escola da minha
vida. Eu pisara essa cidade ainda meio criança e a abandonei já homem feito.
Nela recebi os fundamentos de uma concepção política em pequena escala, que
mais tarde ainda tive de completar em detalhes, porém que nunca mais me
abandonara.
Na
primavera de 1912 fui definitivamente para Munique... Uma cidade alemã! Que
diferença de Viena! Sentia-me mal em pensar naquela Babel de raças.
GUERRA MUNDIAL
Revolvendo
a biblioteca paterna deparei com diversos livros sobre assuntos militares...
Não tardou muito para que a grande luta de heróis se transformasse em mim em um
acontecimento da mais alta significação. Daí em diante, eu me entusiasmava cada
vez mais por tudo que, de qualquer modo, se relacionasse com guerra ou com a
vida militar... Ah! Se me tivesse sido possível nascer cem anos antes! Mais ou
menos no tempo das guerras de independência, quando o homem, mesmo sem
negócios, ainda valia alguma coisa!
A
mudança de orientação da diplomacia inglesa a respeito da Alemanha, em
consequência de sua falta de unidade, não oferecia nenhum perigo... Já em
1870/71, a Inglaterra tinha adotado uma nova atitude... via na Alemanha uma
potência cuja importância econômica e, portanto, política, em consequência de
sua enorme industrialização, aumentava em proporções ameaçadoras... Para isso,
a Inglaterra recorreu a alianças com todos os países militarmente fortes, o que
estava de acordo com sua proverbial precaução na avaliação das forças do
inimigo e com o conhecimento de sua própria fraqueza militar no momento.
Durante
trezentos anos a história do nosso continente caracterizou-se pela tentativa da
Inglaterra de cercar-se da necessária garantia contra coalizões de potências
que pudessem perturbar os seus planos de política mundial. A tendência
tradicional da diplomacia britânica... era... impedir, por todos os meios, que
qualquer uma das grandes potências europeias se elevasse de maneira a tornar-se
predominante.
Depois
que a Europa e os Países Baixos deixaram de ser grandes potências marítimas, as
forças do Estado inglês concentraram-se contra a elevação da França à posição
de grande potência até que, finalmente, com a queda de Napoleão Bonaparte a
hegemonia desse poder militar, o mais perigoso para a Inglaterra, parecia para
sempre destruída.
Graças a Deus, a luta do ano de 1914 não foi, na realidade, imposta e sim desejada pelo povo inteiro... Em geral, ninguém podia, naquela época, ter a menor ideia da duração da luta que, então, se iniciara. Sonhava-se poder estar de volta à casa no próximo inverno a fim de retornar o trabalho pacífico.
Minha
atitude em face do conflito era bem clara e definida... A 3 de agosto
apresentei um requerimento à Sua Majestade, o rei Luis III, no qual solicitava
a permissão para assentar praça num regimento bávaro... poucos dias depois,
envergava a farda, que quase seis anos mais tarde deveria despir.
No
verão de 1915 caíram em nossas mãos os primeiros boletins inimigos.... Todos
afirmavam que a miséria na Alemanha aumentaria cada vez mais; que a duração da
guerra seria infinita; que as probabilidades de vitória seriam cada vez
menores; que só o militarismo e o Kaiser queriam a continuação da guerra....
que as nações liberais e democráticas, uma vez encerrada a guerra, aceitariam a
Alemanha na liga eterna da paz mundial.
A
7 de outubro de 1916 fui ferido. Consegui ser levado para a retaguarda e devia
voltar para a Alemanha em um trem de ambulância... Logo que pude andar de novo,
consegui licença para ir a Berlim... A miséria áspera, mais negra, era visível
por toda a parte. A cidade de milhões estava faminta. O descontentamento era
grande... Descontentamento, desânimo, imprecações por toda a parte... No mundo
dos negócios pior ainda era o estado das coisas... Assim é que, na realidade,
já no ano de 1916 para 1917 quase toda a produção se achava sob o controle dos
financistas judeus.
Lá
pelos fins do ano de 1917... após o colapso russo... a tropa começava cada vez
mais a se convencer de que a luta havia de acabar com a vitória da Alemanha...
Justamente enquanto a frente fazia os últimos preparativos para o término final
da luta.... arrebentou na Alemanha a maior patifaria de toda a guerra...
Organizou-se a greve das munições.
A
primeira impressão do mundo foi de estupefação. Em seguida, porém, a propaganda
inimiga, tomada de novo alento, atirou-se a essa tábua de salvação da décima
segunda hora... Foi esse o resultado da greve das munições. Ela reavivou entre
os povos inimigos a fé na vitória e pôs termo à paralisante depressão no front
aliado. Em consequência disso, milhares de soldados alemães tiveram que pagar
com seu sangue esse desatino.
Agora,
no outono de 1918, estávamos, pela terceira vez, no terreno da ofensiva de
1914... Na noite de 13 a 14 de outubro começou o bombardeio a gás na frente sul
de Ypres... Estávamos ainda numa colina ao sul de Werwick na noite de 13 de
outubro quando caímos sobre um fogo de granadas que já durava horas e se
prolongou pela noite adentro... Já algumas horas mais tarde, os olhos tinham se
transformado em carvão incandescente. Em torno de mim tudo estava escuro. Foi
assim que eu vim para o hospital de Pasenwalk na Pomerânia e ali tive de
assistir à Revolução!
A
10 de dezembro, o velho pastor veio ao hospital para a uma pequena prédica... O
velho e digno senhor parecia tremer ao nos comunicar que a Casa dos
Hohenzollern não mais poderia usar a coroa imperial e que a Pátria se tinha
transformado em uma República.
Foi
para isso que o soldado alemão tinha persistido ao sol e à neve, sofrendo fome,
sede, frio e cansaço das noites sem dormir e das marchas sem fim?... Quanto
mais eu procurava esclarecer as ideias, nessa hora, tanto mais eu corava de
raiva e vergonha... nessas noites cresceu em mim o ódio contra os responsáveis
por esses acontecimentos. Nos dias que se seguiram tive a consciência do meu
destino.
INÍCIO DO MOVIMENTO NAZISTA
Um
dia, recebi ordem da autoridade superior para ir verificar o que se passava num
grêmio aparentemente político, cujo nome era “Partido dos Trabalhadores Alemães”[2]...
A impressão que tive não foi má; um grêmio recém-fundado como muitos outros.
Estávamos justamente em uma época em que todo mundo se julgava habilitado a
fundar um novo partido, isso porque a ninguém agradava o rumo que as coisas
tomavam e os partidos existentes não mereciam nenhuma confiança.
Quanto
mais eu refletia sobre o assunto, mais crescia em mim a convicção de que
justamente de um tal movimento pequeno é que algum dia poderia ser preparado o
reerguimento da nação, e nunca dos partidos políticos parlamentares, presos a
velhos preconceitos ou mesmo dependentes das benesses do novo regime.
Aceitei
a minha inclusão como sócio do DAP e recebi um cartão provisório de sócio, com
o número sete.
Quando,
no outono de 1919, entrei para o Partido, então composto de seis membros, este
não tinha nem um escritório nem um empregado; nem mesmo formulários, carimbos,
impressos existiam. O local para as reuniões do comitê era, a princípio, um
restaurante na Herrengasse e mais tarde um café em Casteig. Isso era uma
situação intolerável. Pouco tempo depois pus-me a visitar um grande número de
cervejarias e restaurantes de Munique, com a intenção de poder alugar um quarto
separado ou qualquer outro local para o partido. No antigo Sterneckerbräu
encontrei um pequeno lugar, um sótão que antigamente serviu aos conselheiros do
Estado da Baviera como uma espécie de taberna... Pouco a pouco fomos melhorando
a instalação. Primeiro instalamos luz elétrica, depois um telefone; levamos
para dentro uma mesa com algumas cadeiras emprestadas, finalmente uma
prateleira, um pouco mais tarde um armário; dois balcões pertencentes ao dono
da casa deviam servir para guardar folhetos, cartazes, etc.
Pobres
diabos, coletávamos pequenas quantias de dinheiro entre nossos conhecidos com o
que conseguimos anunciar uma reunião no jornal München Beobachter... O sucesso dessa vez foi espantoso... Às sete
horas, com a presença de cento e onze pessoas, começou a sessão... Falei trinta
minutos e... a plateia estava eletrizada e o entusiasmo foi tal que meu apelo a
uma contribuição dos presentes rendeu trezentos marcos... A situação financeira
era precária já que não tínhamos recursos para mandar imprimir as linhas gerais
do programa ou mesmo boletins informativos.
Mais
ou menos em 1919, realizou-se... a segunda grande reunião... Eu falei quase uma
hora e o êxito foi maior do que o do primeiro encontro. O número tinha subido a mais de cento e
trinta... Quatorze dias depois realizou-se uma reunião maior, no mesmo local. O
número de ouvintes tinha ultrapassado cento e setenta – uma casa cheia.
Em
1920, era impossível, em muitas regiões da Alemanha, aventurar-se alguém a
dirigir um apelo às massas populares para uma assembleia nacionalista e
convidá-las publicamente. Os que participavam dessas reuniões acabavam tendo
suas cabeças partidas em pancadaria. Os chamados grandes comícios coletivos
burgueses eram debandados por uma dúzia de comunistas, como aconteceria com
lebres fugindo de cães.
No
começo do ano de 1920 eu insisti pelo primeiro grande comício. A imprensa
vermelha começava a se ocupar de nós... Para irritá-los, adotamos de início a
denominação de Partido para o nosso movimento, que tomou o nome de Partido
Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães.[3]
Em dezembro de 1920, foi comprado o Völkische Beobachter. Este jornal diário que defendia, como já indicava o seu nome, interesses populares em geral, devia agora ser transformado em órgão do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães. No princípio, era publicado duas vezes por semana, no começo de 1923 diariamente, e, em fins de agosto daquele ano, foi publicado no formato que conservou até hoje.
A cor vermelha de nossos cartazes fazia com que eles afluíssem às nossas salas de reunião. A burguesia mostrava-se horrorizada por nós termos também recorrido à cor vermelha dos bolchevistas, suspeitando, atrás disso, alguma atitude ambígua. Os espíritos nacionalistas da Alemanha cochichavam uns aos outros a mesma suspeita, de que, no fundo, não éramos senão uma espécie de marxistas... A diferença entre marxismo e socialismo até hoje ainda não entrou nessas cabeças... A cor vermelha de nossos cartazes foi por nós escolhida, após reflexão exata e profunda, com o fito de excitar a esquerda, de revoltá-la e induzi-la a frequentar nossas assembleias... Como nacionais-socialistas, costumamos ver na nossa bandeira o nosso programa. No vermelho, vemos a ideia socialista do movimento, no branco a ideia nacional, na cruz suástica a missão da luta pela vitória do homem ariano, com a vitória da nossa missão renovadora que foi e será sempre antissemita.
Em dezembro de 1920, foi comprado o Völkische Beobachter. Este jornal diário que defendia, como já indicava o seu nome, interesses populares em geral, devia agora ser transformado em órgão do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães. No princípio, era publicado duas vezes por semana, no começo de 1923 diariamente, e, em fins de agosto daquele ano, foi publicado no formato que conservou até hoje.
Já
no ano de 1922, existiam certas diretrizes para guiar o movimento, tanto no sentido
econômico quanto no organizacional. Já existia um arquivo central completo, que
abrangia todos os membros do movimento. Despesas normais deviam ser cobertas
por entradas normais, entradas extraordinárias eram empregadas para satisfazer
as despesas extraordinárias... Trabalhava-se como em uma empresa privada: o
pessoal devia distinguir-se pela sua competência e de nenhum modo pelo critério
da célebre “convicção” partidária... Um movimento que luta de forma tão dura
contra a corrupção partidária do nosso sistema administrativo deve conservar
sua própria organização limpa de semelhantes vícios.
A cor vermelha de nossos cartazes fazia com que eles afluíssem às nossas salas de reunião. A burguesia mostrava-se horrorizada por nós termos também recorrido à cor vermelha dos bolchevistas, suspeitando, atrás disso, alguma atitude ambígua. Os espíritos nacionalistas da Alemanha cochichavam uns aos outros a mesma suspeita, de que, no fundo, não éramos senão uma espécie de marxistas... A diferença entre marxismo e socialismo até hoje ainda não entrou nessas cabeças... A cor vermelha de nossos cartazes foi por nós escolhida, após reflexão exata e profunda, com o fito de excitar a esquerda, de revoltá-la e induzi-la a frequentar nossas assembleias... Como nacionais-socialistas, costumamos ver na nossa bandeira o nosso programa. No vermelho, vemos a ideia socialista do movimento, no branco a ideia nacional, na cruz suástica a missão da luta pela vitória do homem ariano, com a vitória da nossa missão renovadora que foi e será sempre antissemita.
PARLAMENTO E ESTADO
Estou
convencido de que, a menos que se trate de indivíduos dotados de dons
excepcionais, o homem, em geral, não deve se ocupar publicamente da política
antes dos trinta anos de idade. Não o deve porque só então se realiza, o mais
das vezes, a formação de uma base de ideias... A não ser assim, corre ele o
perigo de um dia mudar de atitude sobre questões essenciais ou, contra as suas
ideias e sentimentos, permanecer fiel a uma maneira de ver desde muito tempo
repelida pela sua razão, pelas suas convicções... Se, por infelicidade dos
homens decentes, um sujeito desses chega ao Parlamento... para ele a essência
da política consiste apenas numa luta heroica pela posse de uma “mamadeira”
para si e para a sua família.
Um
chefe político que se ver na contingência de abandonar as suas ideias,
reconhecendo-as como falsas, só procederá com decência se, ao reconhecer a
falsidade das mesmas... renunciar ao exercício público de uma futura atividade
política... De modo algum, pode mais pretender ou exigir a confiança de seus
concidadãos.
Sempre
odiei o Parlamento, mas não a instituição em si. Ao contrário, como homem de
sentimentos liberais, eu não podia imaginar outra possibilidade de governo,
pois a ideia de qualquer ditadura, dada a minha atitude em relação à Casa dos
Habsburgos, seria considerada um crime contra a liberdade e contra a razão.
O
que mais... me fazia refletir no exame do parlamentarismo era a falta evidente
de qualquer responsabilidade individual dos seus membros. O Parlamento toma
qualquer decisão – mesmo as de consequências mais funestas – e ninguém é por
ela responsável, nem é chamado a prestar contas... Que pode fazer o estadista
que só consegue pela lisonja conquistar o favor desse aglomerado para os seus
planos?... E eis aí uma das principais razões porque essa espécie de atividade
política é desprezível e odiosa a todo homem de sentimentos decentes. Na
realidade, esse chamado governo não pode dar um passo sem que antes lhe seja
outorgado o assentimento geral da assembleia... Ele só existe para executar a
vontade da maioria parlamentar em todos os casos.
A
composição íntima dos quinhentos representantes do povo, eleitos, segundo a
profissão ou mesmo segundo a capacidade de cada um, resulta em um quadro tão
disparatado quanto lastimável... Quinhentos homens, porém, decidem sobre os
negócios mais importantes da nação... A decisão final será dada sempre por uma
maioria de ignorantes e incompetentes... Assim é que o representante ainda
sincero é jogado forçosamente no caminho da mentira e da falsidade.
Não
é característica de nossa atual democracia formar uma assembleia de sábios,
mas, ao contrário, reunir uma multidão de nulidades subservientes... Só assim
pode ser feito o jogo da política partidária, no mau sentido que hoje tem.
Em
contraposição ao que precede está a verdadeira democracia germânica, que
escolhe livremente o seu líder, sobre quem recai a inteira responsabilidade de
todos os atos que pratique ou deixe de praticar.
O
Estado não é uma assembleia de negociantes que, durante uma geração, se reúna
dentro de limites definidos para executar projetos econômicos, mas a
organização de uma comunidade homogênea por natureza e sentimento, unida para a
promoção e conservação de sua raça e para a realização do destino que lhe
traçou a Providência... O instinto de conservação de espécie é sempre a causa
da formação das sociedades humanas. Por isso, o Estado é um organismo racial e
não uma organização econômica.
De
um modo geral, não se deve esquecer nunca que a conservação de um Estado ou de
um governo não é o mais elevado fim da existência humana, mas o de conservar o
seu caráter racial... Os direitos humanos estão acima dos direitos do Estado,
porém, na luta pelos direitos humanos, uma raça é subjugada, significando isso
que... quem não é capaz de lutar pela vida tem o seu fim decretado pela
Providência.
Nenhum
sistema de governo pode manter-se por muito tempo somente baseado na força, mas
sim pela confiança pública na excelência do mesmo e pela probidade dos
representantes e dos interesses coletivos.
O PAPEL DO LÍDER POLÍTICO
A
missão de um doutrinador não é a de estabelecer vários graus de exequibilidade
de uma determinada causa e sim a de esclarecer o fato em si. Isso quer dizer
que o mesmo deve se preocupar menos com o caminho a seguir do que com o fim a
atingir... O doutrinador de um movimento deve estabelecer a finalidade do
mesmo; o político deve procurar realizá-lo... Quanto mais abstratamente certa
e, portanto, mais formidável for uma ideia, tanto mais impossível se torna a
sua realização, uma vez que ela depende de criaturas humanas. É por isso que
não se deve medir a importância das doutrinas pela realização de seus fins, e
sim pela verdade dos mesmos e pela influência que eles tiveram no
desenvolvimento da humanidade. Se assim não fosse, os fundadores das religiões
não poderiam ser considerados entre os maiores homens desse mundo, porquanto a
realização de suas intenções nunca será aproximadamente integral.
Um grande teórico é raramente um grande organizador, pois o valor do teórico consiste, em primeiro lugar, na noção de definição de leis abstratamente exatas, enquanto o organizador deve ser, em primeiro lugar, um conhecedor da psicologia popular. Deve ver os homens como eles são na realidade. Não lhes deve dar demasiada importância nem depreciá-los no meio da massa. Ao contrário, deve ter em conta a sua fraqueza como o seu aspecto instintivo para, tomando em consideração todos os fatores, organizar uma força capaz de sustentar uma ideia e de garantir o sucesso!
Um
grande teórico raramente será um líder. A um agitador é mais fácil possuir
essas qualidades, apesar da oposição dos teóricos puros. Isso é perfeitamente
compreensível. Um agitador capaz de comunicar uma ideia à grande massa precisa
conhecer a psicologia do povo, mesmo que ele não seja senão um demagogo. Mesmo nessa
hipótese, ele será um líder mais apto do que o teórico desconhecedor da
psicologia humana. Para ser chefe é preciso ter a capacidade para movimentar as
massas. A capacidade intelectual nada tem a ver com capacidade de comando... A
existência, no mesmo indivíduo, do teórico, do organizador e do líder é o mais
raro fenômeno deste mundo. Quando isso se dá trata-se de um gênio.
Já naquele tempo exigi que, como na vida privada, também a respeito do movimento, se deveria buscar dentro dos diferentes setores o empregado, administrador ou gerente evidentemente capaz e honesto. Depois disso, dever-se-ia conferir-lhe a autoridade e a liberdade de ação incondicionais a respeito dos seus subordinados e, ao mesmo tempo, exigir deles responsabilidade ilimitada para com seus superiores. Ninguém pode ter autoridade sobre subordinados sem pessoalmente conhecer o trabalho em questão.
Um grande teórico é raramente um grande organizador, pois o valor do teórico consiste, em primeiro lugar, na noção de definição de leis abstratamente exatas, enquanto o organizador deve ser, em primeiro lugar, um conhecedor da psicologia popular. Deve ver os homens como eles são na realidade. Não lhes deve dar demasiada importância nem depreciá-los no meio da massa. Ao contrário, deve ter em conta a sua fraqueza como o seu aspecto instintivo para, tomando em consideração todos os fatores, organizar uma força capaz de sustentar uma ideia e de garantir o sucesso!
Já naquele tempo exigi que, como na vida privada, também a respeito do movimento, se deveria buscar dentro dos diferentes setores o empregado, administrador ou gerente evidentemente capaz e honesto. Depois disso, dever-se-ia conferir-lhe a autoridade e a liberdade de ação incondicionais a respeito dos seus subordinados e, ao mesmo tempo, exigir deles responsabilidade ilimitada para com seus superiores. Ninguém pode ter autoridade sobre subordinados sem pessoalmente conhecer o trabalho em questão.
OBJETIVOS DO MOVIMENTO NAZISTA
A
finalidade e a razão de ser das revoluções não consistem em demolir o edifício
inteiro, mas afastar as causas de sua ruína, reconstruindo a parte ameaçada de
demolição.
Que
milhões de homens desejam de coração uma mudança fundamental na situação de
hoje, prova-o o descontentamento profundo que eles experimentam... E é a esses,
em primeiro lugar, que se deveria dirigir o novo movimento.
Um
movimento de grandes objetivos deve, pois, diligenciar para não perder o
contato com a massa do povo... A arte de todos os grandes condutores de povos,
em todas as épocas, consiste, em primeira linha, em não dispensar a atenção de
um povo, e sim em concentrá-la contra um único adversário. Quanto mais
concentrada for a vontade combativa de um povo, tanto maior será a atração
magnética de um movimento e mais formidável o ímpeto do golpe.
Quem
quiser conquistar as massas deve conhecer a chave que abre as portas do seu
coração. Essa chave não se chama objetividade ou debilidade, mas sim vontade e
força.
O
novo movimento é, na sua essência e na sua organização, antiparlamentarista,
isto é, rejeita, em princípio, toda teoria baseada na maioria dos votos, que
impliquem na ideia de que o líder do movimento degrada-se à posição de cumprir
as ordens dos outros.
Tanto
nas pequenas questões como nas grandes, o movimento baseia-se no princípio da
indiscutível autoridade do chefe, combinada a uma responsabilidade integral... Os
adeptos do movimento têm sempre, porém, a liberdade de chamá-lo à
responsabilidade e, por uma nova escolha, destituí-lo do cargo, desde que ele
tenha abandonado os princípios fundamentais da causa ou tenha servido mal aos
seus interesses. Uma das principais tarefas do movimento é tornar esse
princípio decisivo, não só dentro das próprias fileiras do partido como na
organização do Estado.
Por
isso, o movimento é antiparlamentarista. A sua participação em uma tal
instituição só pode ter como objetivo de destruir o Parlamento.
A
missão do movimento não é a de uma reforma religiosa, mas a da reorganização política
de nosso povo. Vê em ambas as religiões[4] um valioso esteio para a existência
da nação e, por isso, combate os partidos que pretendem transformar essa base
moral e espiritual do povo em instrumento dos seus interesses.
Finalmente...
sua missão não consiste em fundar uma Monarquia ou estabelecer uma República,
mas criar um Estado germânico.
A
qualidade do adesista baseia-se na compreensão da doutrina, a de combatente na
coragem de defender e divulgar as noções adquiridas.
Quando
um movimento tem como finalidade demolir uma situação existente para
reconstruir, em seu lugar, um mundo novo, é preciso que os seus líderes estejam
todos em comum acordo sobre os seguintes princípios fundamentais: cada
movimento deve dividir o estoque humano conquistado para a causa em dois
grandes grupos: adesistas e combatentes.
Adesista
de um movimento é aquele que aceita sua finalidade, combatente aquele que luta
pela mesma. O adesista é alistado para um movimento por meio da propaganda. O
combatente é levado pela organização a cooperar pessoal e ativamente para o
alistamento de novos adesistas, dos quais então se pode recrutar novos combatentes.
Como
a qualidade de adesista exige somente o reconhecimento passivo de uma ideia, e
a qualidade de combatente a representação ativa e a sua defesa, entre dez
adesistas encontrar-se-ão no máximo um a dois combatentes.
O
futuro do movimento depende do fanatismo, mesmo da intolerância, com a qual
seus adeptos o defenderão como a única causa justa e de quaisquer outros esquemas
de caráter semelhante... A grandeza do Cristianismo não está em qualquer
tentativa de reconciliação com opiniões similares da filosofia pagã, mas na
inexorável e fanática proclamação das suas próprias doutrinas.
O
objetivo de nossa luta deve ser a garantia da existência e da multiplicação de
nossa raça e de nosso povo, da subsistência de seus filhos e da pureza do
sangue, da liberdade e independência da Pátria, a fim de que o povo germânico possa
amadurecer para realizar a missão que o Criador do Universo a ele os destinou.
PROPAGANDA E IMPRENSA
O
fracasso militar foi, não há dúvida, a consequência de uma série de
manifestações doentias de uma parte da nação. Essas manifestações já vinham
infeccionando o país antes da guerra. A derrota foi o primeiro resultado
catastrófico visível, por parte do povo, de um envenenamento que consistia no
enfraquecimento do instinto de conservação, resultante da propaganda de
doutrinas que, há muito, vinham minando os fundamentos da nação e do Império.
A
propaganda durante a guerra era um meio para um determinado fim, e esse fim era
a luta pela existência do povo alemão. Portanto, a propaganda só poderia ser
encarada sob o ponto de vista de princípios conducentes àquele objetivo.
Depois
da minha entrada no NSDAP, tomei imediatamente conta da direção da propaganda.
Eu tinha este setor, naquele momento, como o mais importante de todos.
Tratava-se menos de assuntos de organização do que de propagar a ideia ao maior
número possível. A propaganda devia preceder à organização, conquistando o
material humano necessário a esta.
O
fim da propaganda não é a educação científica de cada um, e sim chamar a
atenção da massa sobre determinados fatos, necessidades, etc., cuja importância
só assim cai no círculo visual da massa.
Assim
sendo, a constante preocupação da propaganda deve ser no sentido de conquistar
adeptos, ao passo que a organização deve cuidar escrupulosamente de selecionar,
entre os adesistas, os lutadores mais eficientes. A propaganda, portanto, não
necessita examinar o valor de cada um dos por ela convertidos quanto à eficiência,
capacidade, inteligência ou caráter, enquanto que a organização deve escolher
cautelosamente, da massa destes elementos, os que efetivamente têm capacidade
para levar o movimento à vitória.
O
primeiro dever da propaganda consiste em conquistar adeptos para a futura
organização; o primeiro dever da organização consiste em conquistar adeptos
para a continuação da propaganda. O segundo dever da propaganda é a destruição
do atual estado de coisas e a disseminação da nova doutrina, enquanto que o
segundo dever da organização deve ser a luta pelo poder para conseguir, por
esse meio, o sucesso definitivo da doutrina.
A
propaganda trata de impor uma doutrina a todo povo; a organização aceita no seu
quadro unicamente aqueles que não ameaçam se transformar em obstáculo a uma
maior divulgação da ideia. A propaganda estimula a coletividade no sentido de
uma ideia, preparando-a para a vitória da mesma; a organização tem de ganhar a
vitória mediante concentração dos adeptos corajosos, capazes de combater pelo
triunfo comum.
Propaganda
e organização estão em função uma da outra. Quanto melhor tiver agido a
propaganda tanto menor poderá ser a organização; quanto maior for o número de
adesistas, tanto mais modesto pode ser o número dos combatentes e, vice-versa;
quanto pior for a propaganda, tanto maior deve ser a organização e quanto mais
diminuto o número de adesistas de um movimento tanto mais numeroso deve ser o número
dos seus organizadores, se se quiser contar com sucesso... O maior perigo que
pode ameaçar um movimento é um número exagerado de adeptos adquiridos em
consequência do êxito fácil. Todos os covardes e egoístas fogem de um
movimento, enquanto este tem de enfrentar lutas ásperas, ao passo que ao mesmo
acorrem quando o êxito é fácil de prever ou já se realizou... Este é o motivo
pelo qual muitos movimentos fracassam antes de atingir a sua finalidade,
suspendem a luta e finalmente desaparecem.
Toda
propaganda deve ser popular e estabelecer seu nível espiritual de acordo com a
compreensão do mais ignorante dentre aqueles a quem ela pretende se dirigir.
A
capacidade de compreensão do povo é muito limitada, mas em compensação a
capacidade de esquecer é grande. Assim sendo, a propaganda deve se restringir a
poucos pontos.
Os
comícios populares são necessários, justamente porque neles o indivíduo que se
sente inclinado a tomar parte em um movimento, mas receia ficar isolado, recebe
pela primeira vez a impressão de uma coletividade maior, o que provoca, na
maior parte dos espíritos, um estímulo e um encorajamento.
O
discurso de um estadista, falando ao seu povo, não deve ser avaliado pela
impressão que o mesmo provoca no espírito de um professor universitário, mas no
efeito que produz sobre as massas.
Resulta
da própria natureza das coisas que no volume da mentira está uma razão para ela
ser mais facilmente acreditada, pois a massa popular, nos seus mais profundos
sentimentos, não sendo má, consciente e deliberadamente, é menos corrompida e,
devido à simplicidade de seu caráter, é mais frequentemente vítima de grandes
mentiras do que de pequenas.
Em
conjunto, podem ser divididos os leitores de jornais em três grandes grupos:
1º)
Os que acreditam em tudo que leem;
2º)
Os que já não acreditam em nada;
3º)
Os que submetem tudo à crítica para chegarem a um julgamento seguro.
O
primeiro grupo é muito mais numeroso que os outros. Compõe-se da grande massa
do povo e, por isso mesmo, da parte mais intelectualmente fraca da nação...
Assim, a maneira de encarar os problemas do dia é quase sempre resultado da
influência das ideias que lhe vem de fora.
Não
pode ser designado por classes, mas pelo grau de inteligência. A esse grupo
pertencem aqueles que não nasceram para ter pensamento inteligente, ou que não
foram educados para pensar... e os preguiçosos que por indolência aceitam tudo
o que os outros pensam.
O
segundo grupo é... composto de elementos que... depois de amargas decepções...
não acreditam em mais nada que lhes seja apresentado... É difícil manobrar com
esses homens... e não se pode contar com eles para qualquer agitação eficiente.
O
terceiro grupo compõe-se dos espíritos de elite que... aprenderam a pensar com
inteligência... e que submetem todas as suas cuidadosas leituras ao crivo da
razão para daí tirar consequências... Infelizmente, o valor desses tipos
brilhantes jaz apenas na sua inteligência e não no número.
EDUCAÇÃO E CULTURA
A
arte de pensar pela história, que tinha sido ensinada na escola, nunca mais me
abandonou. A história tornou-se para mim, cada vez mais, uma fonte inesgotável
de conhecimentos para agir no presente, isto é, para a política. Eu não quero
aprender a história por si, mas, ao contrário, quero que ela me sirva de
ensinamento para a vida.
O
ensino da História Universal nas chamadas escolas médias ainda hoje deixa muito
a desejar. Poucos professores compreendem que a finalidade do ensino de
história não deve consistir em aprender de cor datas e fatos ou obrigar o aluno
a saber quando esta ou aquela batalha se realizou... Não, graças a Deus, não é
isso que se deve tratar.
Sob
o nome de leitura, concebo coisas muito diferentes do que pensa a grande
maioria dos chamados intelectuais... A leitura não deve ser vista como uma
finalidade, mas sim como um meio para alcançar uma finalidade. Em primeiro
lugar, a leitura deve auxiliar a formação do espírito, a despertar as
disposições intelectuais e inclinações de cada um... Em segundo lugar, deve
proporcionar uma ideia do conjunto do mundo.
Quem
possui, porém, a arte da boa leitura, ao ler qualquer livro, revista ou
brochura, dirigirá sua atenção para tudo o que no seu modo de ver mereça ser
conservado durante muito tempo, quer porque seja útil, quer porque seja de
valor para a cultura geral... Só assim a leitura tem sentido e finalidade.
Uma
das piores provas da decadência da Alemanha, já antes da guerra, era a quase
indiferença geral que se notava a respeito de tudo... O sistema educacional contribuía
para agravar essa situação... Havia muitos pontos fracos na educação dos alemães,
antes da guerra. Eram inspiradas em um sistema unilateral, visando
principalmente a instrução pura, sem se preocupar em fornecer ao povo a
capacidade prática. Menos ainda se pensava na formação do caráter, muito pouco
se cogitava encorajar o senso de responsabilidade e nada absolutamente sobre o
cultivo da força de vontade e de decisão. A consequência disso é que não se
faziam homens fortes, mas maleáveis sabichões.
Antes
de tudo, é preciso por no mesmo plano a educação intelectual propriamente dita
e a educação física!... Com os nossos processos educacionais, tem-se a
impressão de que todos se esqueceram de que um espírito sadio só pode existir
em um corpo são... Na fraqueza física está a razão principal da covardia dos
indivíduos... O valor excessivo dado à cultura intelectual pura e a negligência
em relação à formação física dão origem, antes do tempo, às solicitações
sexuais. O jovem que se fortalece nos desportos e nos exercícios de ginástica
está menos propenso a capitular ante seus instintos do que aquele que vive na
sala de estudo.
É
um interesse essencial do Estado e da Nação evitar que o povo caia nas mãos de
maus educadores, ignorantes e mal intencionados... fiscalizando a atuação da
imprensa em particular... O Estado deve controlar esse instrumento de educação
popular com vontade firme e pô-lo a serviço do governo e da nação.
O
casamento não deve ser uma finalidade em si, mas ao contrário, servir à
multiplicação e conservação da espécie e da raça. Esse é o seu significado,
essa é sua finalidade.
Quem
quiser combater a prostituição deve, em primeiro lugar, auxiliar a combater as
razões espirituais em que ela se funda... Se não livrarmos a mocidade do charco
que atualmente a ameaça, ela nele afundará... O teatro, a arte, a literatura, o
cinema, a imprensa, devem ser empregados para limpar a nação da podridão
existente... o objetivo único deve ser a conservação da saúde do povo, tanto do
ponto de vista físico como do intelectual. A liberdade individual deve ceder
lugar a conservação da raça.
O
mundo pertence aos fortes, aos decididos, e não aos tímidos.
SINDICALISMO
Nos
meus anos de aprendizado em Viena fui forçado, quer quisesse ou não, a tomar posição
no problema dos sindicatos... Ali tudo se negava: a nação era uma invenção das
classes capitalistas; a Pátria era um instrumento da burguesia para exploração
das massas trabalhadoras; a autoridade da lei era simplesmente um meio de
opressão do proletariado; a escola era um instituto de material escravo e
mantenedor da escravidão; a religião era vista como um meio de aterrorizar o
povo para melhor exploração do mesmo; a moral não passava de uma prova da
estúpida paciência de carneiro do povo. Não havia nada, por mais puro, que não
fosse arrastado da lama mais asquerosa.
Já
no começo desse século, o movimento sindical, de há muito, havia deixado de
servir ao seu objetivo de outrora... De ano a ano, ele cada vez mais caía nas
mãos de políticos da social-democracia para, por fim, ser utilizado apenas como
pára-choque na luta de classes... Os “sindicatos independentes”, como uma nuvem
tempestuosa, obscureciam o horizonte político, ameaçando também a existência
dos indivíduos... O terror nos lugares de trabalho, nas fábricas, nos locais de
reunião e por ocasião das demonstrações coletivas era sempre coroada de êxito,
enquanto um terror ainda maior não se lhe opunha... Em poucas décadas, nas mãos
espertas da social-democracia, o movimento sindical, de instrumento de defesa
dos direitos sociais, passou a ser instrumento da destruição da economia
nacional.
Na
dura luta pela existência, que o operário tem que enfrentar devido à ganância e
à miopia de muitos patrões, o sindicato lhe propõe ajuda e proteção e a possibilidade
de... uma melhora nas suas condições de vida... Sob esse disfarce de ideias
puramente sociais escondem-se intenções francamente diabólicas... pois não se
trata, na realidade, de combater com boa intenção as chagas sociais, mas
somente de selecionar uma tropa de combate nos meios proletários que lhe seja
cegamente devotada na campanha de destruição da independência econômica.
A
segunda pergunta já não é tão fácil de ser respondida. Se o movimento sindical
é importante, então é claro que o nacional socialismo deve tomar a sua posição
não apenas teoricamente, mas também no ativismo. O movimento, que tem em mira o
Estado nacional socialista racial, não deve alimentar a menor dúvida de que
todas as instituições futuras desse Estado deverão surgir dentro do próprio
movimento...
Já desse ponto de vista máximo, o movimento nacional-socialista deve reconhecer
a necessidade de uma atividade sindical própria.
O
operário que exercia a sua atividade em uma fábrica não podia, segundo a
convicção geral, de modo nenhum existir se não se tornasse membro de um
sindicato. Não era apenas a sua importância profissional que parecia protegida
por esse meio; também a estabilidade de sua posição na fábrica só era
concebível sendo ele filiado a um sindicato... Com o tipo normal de empresário
burguês era muito difícil poder falar-se desse problema. Eles não tinham a
compreensão (ou não queriam tê-la) do lado material da questão e nem tampouco
do lado moral.... Portanto, nesse caso... tratava-se de responder às seguintes
perguntas:
1)
Os sindicatos são necessários?
2)
Deve o NSDAP exercer uma atividade sindical ou conduzir seus membros a
exercerem essa atividade?
3)
De que espécie deve ser o sindicato nacional-socialista? Quais são as nossas
tarefas e os seus objetivos?
4)
Como chegaremos a tais sindicatos?
(Em
relação à primeira pergunta) de acordo com minha maneira de pensar, os sindicatos
não podem ser dispensados. Pelo contrário, pertencem eles ao número de
instituições mais importantes da vida econômica da nação. Mas a sua importância
não repousa apenas na esfera político-social, e sim, em maior grau, em um setor
político-nacional geral.
A
resposta à terceira pergunta resulta (que)... o sindicato nacional-socialista
não é órgão de luta de classes, mas um órgão de representação profissional. O
Estado nacional-socialista não conhece “classes”, mas, sob o aspecto político,
apenas cidadãos com direitos absolutamente iguais e, por conseguinte, deveres
gerais também iguais e, ao lado disso, membros do Estado que, do ponto de vista
político, são absolutamente sem direitos.
O
empregado nacional-socialista deve saber que o florescimento da economia
nacional importa na sua própria felicidade material. O empregador
nacional-socialista deve saber que a felicidade e o contentamento dos seus
empregados é a pressuposição necessária para a existência da sua própria
grandeza econômica.
Para
o sindicato nacional-socialista, portanto, a greve é um meio que só pode ser
empregado – e, na verdade, só o deve ser – enquanto não existir o Estado
Nacional Socialista... No futuro, nas Câmaras de Classes e no parlamento
econômico central, deverá encontrar sua solução... A missão do sindicato
nacional-socialista é a educação e a preparação para esse objetivo que, então,
se define: trabalho em comum de todos para a manutenção e segurança do nosso
povo e do nosso Estado, de acordo com as aptidões e forças inatas do indivíduo
e as que ele vier a adquirir por educação através da comunidade nacional.
A
quarta pergunta: Como chegaremos a esses sindicatos? Um sindicato
nacional-socialista, lado a lado de outros sindicatos é coisa inadmissível...
Há apenas dois caminhos para se atingir essa evolução:
1.
Poder-se-ia fundar um sindicato próprio e, depois, paulatinamente empreender a
luta contra os sindicatos marxistas, ou
2.
Penetrar nos sindicatos marxistas e tratar, então, de imbuí-los com o novo
espírito e transformá-los.
De
uma maneira geral eu recomendei esse último recurso.
POVO E RAÇA
Todo
cruzamento entre dois seres de situação um pouco desigual na escala biológica
dá, como produto, um intermediário entre os dois pontos ocupados pelos pais...
Inúmeras provas disso nos fornece a experiência histórica... Em toda mistura de
sangue entre o ariano e os povos inferiores o resultado foi sempre a extinção
do elemento civilizador[5]. A América do Norte, cuja população na sua maior
parte se compõe de elementos germânicos, que só muito pouco se misturaram com
povos inferiores e de cor, apresenta outra humanidade e cultura do que a América Central e do Sul, onde os imigrantes,
quase todos latinos, se fundiram com os habitantes indígenas... Em poucas
palavras, o resultado do cruzamento de raças sugere, portanto, o seguinte:
A)
Rebaixamento do nível da raça mais forte; e
B)
Regressão física e intelectual e, com isso, o começo de uma enfermidade, que
progride devagar, mas seguramente.
Tudo
que hoje admiramos nesta terra – ciência e arte, técnicas e invenções – é o
produto de poucos povos e talvez, na sua origem, de uma única raça. Deles
também depende a estabilidade de toda esta cultura. Com a destruição destes
povos baixará igualmente ao túmulo toda a beleza desta terra... A razão pela
qual todas as grandes culturas do passado pereceram foi a extinção por
envenenamento do sangue da primitiva raça criadora.
Se
a humanidade se pudesse dividir em três categorias: fundadores, depositários e
destruidores da Cultura, só o ariano deveria ser visto como representante da
primeira classe... É ele quem fornece o formidável material de construção e os
projetos para todo progresso humano.
Está
provado que quando a cultura de um povo, na sua essência, foi recebida,
absorvida e assimilada de raças estrangeiras, uma vez retirada a influência
exterior, ela cai de novo no mesmo torpor... Pode-se denominar tal raça
depositária, nunca, porém, criadora de cultura... Se, a partir de hoje,
cessasse toda a influência ariana sobre o Japão... dentro de poucos anos... a
cultura atual morreria.
Eis
como a existência de povos inferiores tornou-se condição primordial na formação
das civilizações superiores, nas quais só estes seres poderiam suprir a falta
de recursos técnicos, sem os quais nem se pode imaginar um progresso mais
elevado. A cultura básica da humanidade se apoiou menos no animal domesticado
do que na utilização de indivíduos inferiores.
Por
si mesmo, o ariano não se caracteriza por ser um homem mais bem dotado
intelectualmente, mas sim pela sua disposição em colocar todas as suas
faculdades ao serviço da comunidade... Só depois de trabalhar pelos outros,
recebe ele novamente a parte que toca... Em caso contrário, quando as ações
humanas só atendem ao instinto de conservação, sem levar em conta o bem do
resto do mundo, o ariano as chama: furto, usura, etc.
A
disposição fundamental de que emana um tal modo de proceder é chamada por nós
de Idealismo, em oposição ao Egoísmo. Entendemos por essa palavra a faculdade
de sacrifício do indivíduo pelo conjunto de seus semelhantes... Sem as
tendências do idealismo, mesmo as faculdades mais brilhantes não passariam de
uma abstração, pura aparência exterior, seu valor intrínseco nunca podendo
resultar em força criadora.
O
judeu é que apresenta o maior contraste com o ariano. Nenhum outro povo do
mundo possui um instinto de conservação mais poderoso do que o chamado “Povo
Eleito”... Que povo, enfim, sofreu maiores transtornos do que este saindo,
porém, sempre o mesmo no meio das mais violentas catástrofes da humanidade?...
Mesmo que o instinto de conservação do povo judeu não fosse mais fraco do que o
de outros povos, quando mesmo sua capacidade intelectual pudesse dar a
impressão de poder ele concorrer sua desigualdade com as demais raças
faltar-lhe-ia, no entanto, a condição “sine qua non” para um povo expoente de
cultura – a mentalidade idealista.
No
povo judeu, a vontade de sacrificar-se não vai além do puro instinto de
conservação do indivíduo... O judeu só conhece a união quando ameaçado por um
perigo geral... É, e sempre será, o parasita típico, um bicho que, tal qual um
micróbio nocivo, se propaga cada vez mais assim que se encontra em condições
propícias.
POLÍTICA EXTERNA E ESPAÇO VITAL
O
princípio essencial... é que a política externa é apenas um meio para se chegar
a uma finalidade, e que o objetivo final é exclusivamente o progresso de nossa
própria nacionalidade.
A
possibilidade de recuperar a independência de um povo não depende absolutamente
dos limites territoriais, mas sim da existência de uma base, por menor que seja,
desse povo e desse Estado, capaz de dispor da necessária liberdade, de ser a
personificação não somente da comunidade intelectual da nação inteira, mas
também o preparador para o combate militar a favor da independência.
A falta de senso do nosso povo em assuntos de política externa é demonstrada claramente nas notícias diárias da imprensa a respeito da maior ou menor "simpatia pela Alemanha" manifestada por esse ou aquele diplomata estrangeiro, na qual se vê a garantia de uma política de colaboração conosco. Isso é um absurdo incrível, uma exploração da ingenuidade sem par do tipo normal do político alemão... A condição essencial para a aliança de povos não está nunca em uma estima recíproca, mas na previsão de uma conveniência das partes contratantes. Isso significa que um diplomata inglês sempre fará política pró Inglaterra e nunca pró Alemanha. Pode acontecer, porém, que os objetivos da política inglesa e da alemã sejam idênticos, embora por motivos diferentes. Essa harmonia que se verifica em determinado momento pode desaparecer no futuro.
A Inglaterra não deseja que a Alemanha se transforme em potência mundial; a França não nos quer como potência de espécie alguma... Na Europa, só dois aliados são possíveis à Alemanha: Inglaterra e Itália. Quero aqui, em poucas palavras, referir-me à importância militar de uma tal aliança... O mais importante é o fato que uma aproximação com a Inglaterra e a Itália de maneira alguma provocaria o risco de guerra... O mais importante em tal aliança está justamente no fato de que a Alemanha, nesse caso, não será repentinamente sujeita a uma invasão inimiga... e, com isso, a França, o inimigo mortal de nosso povo, cairá no isolamento. Uma aliança, cujo objetivo não compreenda a hipótese de uma guerra, não tem sentido nem valor. Alianças só se fazem para luta.
1º) A própria natureza costuma agir no sentido de limitar o aumento da população de determinadas terras ou raças... O que ela deixa sobreviver às intempéries está milhares de vezes experimentado e capaz de continuar a produzir de modo que a seleção possa recomeçar... A diminuição, por esse processo, redunda em última análise em um revigoramento da espécie.
2º)
Outro caminho seria... a colonização interna. Sem dúvida, a capacidade
produtiva de um terreno pode ser elevado até determinado limite. Mas só até
esse limite determinado e não infinitamente mais... A fome aparecerá de tempos
em tempos quando houver má colheita. Quando um povo se limita à colonização
interna, enquanto outras raças se agarram a cada vez maiores extensões
territoriais, ele será forçado a restringir suas necessidades, em uma época em
que os outros povos ainda se acham em constante multiplicação.
3º)
Podiam-se adquirir novos territórios a fim de, anualmente, derivar os milhões
excedentes, conservando dessa maneira, a nação em condições de poder alimentar
a si mesma... Quanto maior for o espaço de que um povo disponha, tanto maior é
a sua proteção natural. Na vastidão territorial, em si mesma, já existe uma
base para a fácil conservação da liberdade e independência de um povo.
4º)
Produzir, por meio da indústria e do comércio, para o consumo estrangeiro a fim
de, por esse modo, garantir a vida de um povo.
Por
isso, a única esperança de realizar a Alemanha uma política territorial sadia
está na aquisição de novas terras na própria Europa... Quando hoje em dia
falamos, na Europa, de nosso solo pensamos, em primeira linha, somente na
Rússia e Estados adjacentes, a ela subordinados. O próprio destino parece
querer indicar a posição. O destino, ao abandonar a Rússia ao bolchevismo,
roubou ao povo russo a classe educada que criara e garantira sua existência
como Estado... O imenso império do oriente está prestes a ruir. O fim do
domínio judaico na Rússia será também o fim da Rússia como Estado.
O
fato de um povo ter conseguido adquirir uma extensão formidável de solo não
significa uma obrigação superior de reconhecer-se eternamente essa aquisição.
Os limites entre os países são criados e modificados pelos homens.
Admito
francamente que, durante a guerra, teria sido melhor para a Alemanha que ela
tivesse renunciado à sua louca política colonial e à sua política naval, que se
tivesse unido à Inglaterra em uma aliança de defesa contra uma invasão da
Rússia e que tivesse abandonado a sua fraca aspiração de envolver todo mundo em
uma determinada política de aquisição territorial no continente europeu.
As
fronteiras de 1914 nada significam quanto ao futuro da Alemanha. Elas não constituíam
uma proteção no passado nem significarão força no futuro... A distância que nos
separa da Inglaterra não diminuiria, não seria possível atingir a grandeza dos
Estados Unidos, nem mesmo a França sofreria sensível diminuição na sua
importância como potência... Em contraposição, nós nacionais-socialistas
devemos nos manter firmes em nossos propósitos quanto à política externa, isto
é, os de assegurar ao povo alemão o solo que lhe compete neste mundo... Não é a orientação para o Ocidente e Oriente que deve ser o
futuro objetivo de nossa política externa e sim a política de Oriente
necessária ao nosso povo.
ANTISSEMITISMO
Embora
Viena, já naquele tempo, possuísse duzentos mil judeus em uma população de dois
milhões, não me apercebi do fato... Eu só via no judeu o lado religioso. Por
isso, por uma questão de tolerância, considerava injusta a sua condenação por
motivos religiosos... O judaísmo provocou em mim forte repulsa quando consegui
conhecer suas atividades na imprensa, na arte, na literatura e no teatro... Uma
coisa tornou-se clara para mim. Os líderes do partido social-democrata... eram
quase todos pertencentes a uma raça estrangeira, pois para minha satisfação
íntima, convenci-me de que o judeu não era alemão. Só então compreendi quais
eram os corruptores do povo... Lutando contra o judaísmo estou realizando a
obra de Deus.
Os
maiores conhecedores das possibilidades do emprego da mentira e da calúnia
foram, em todos os tempos, os judeus. Começa, entre eles, a mentira por
tentarem provar ao mundo que a questão judaica é uma questão religiosa, quando
na realidade trata-se apenas de um problema de raça, e que raça!
O
judaísmo nunca foi uma religião, e sim sempre um povo com características
raciais bem definidas[6]... A doutrina judaica é, em primeiro lugar, um guia
para aconselhar a conservação da pureza do sangue, assim como o regulamento das
relações dos judeus entre si e com os não-judeus, isto é, com o resto do mundo.
O
produto desta educação religiosa... só se limita a esta terra e o seu espírito
conservou-se tão estranho ao Cristianismo... que Cristo não ocultava seus
sentimentos relativos ao povo judeu... Por isso mesmo, aliás, é que Cristo foi
crucificado.
Para
que se seja odiado pelo judeu não é preciso combatê-lo. Basta a suspeita de que
seu adversário possa apenas nutrir a ideia de perseguição ou ser um promotor da
força e grandeza de algum povo hostil à sua raça.
Para
bem conhecer o judeu, o melhor meio é estudar o caminho seguido por ele no seio
dos outros povos e no decorrer dos séculos... Os primeiros judeus vieram para a
Germânia no curso da marcha invasora dos romanos, como sempre negociando... Com
a instalação das primeiras colônias fixas, surge repentinamente o judeu. Ele
chega como negociante e, a princípio, não se preocupa em disfarçar sua
nacionalidade... Aos poucos, começa ele a trabalhar no terreno econômico, não
como produtor, mas como intermediário... O judeu estabeleceu-se completamente...
As finanças e o comércio tornam-se decididamente monopólio seu... Sua
insaciável tirania torna-se tão grande que desperta reações violentas.
Ainda
mais: o judeu torna-se de repente liberal, começando a sonhar com a necessidade
do progresso humano. Pouco a pouco, transforma-se no arauto de uma nova época.
Na verdade... vai penetrando nos círculos de produção nacional... Torna-se
proprietário ou controlador das forças de trabalho do país.
Como
segunda arma ao serviço do judaísmo existe, além da Maçonaria, a imprensa... Os
círculos governamentais assim como as camadas superiores da burguesia política
e econômica, caem em suas armadilhas, guiados por fios maçônicos, mal se
apercebendo disso... O fim a atingir nessa luta é, porém, a vitória da democracia...
porque, nesse regime, institui-se a preponderância da burrice, da incapacidade
e, por último, da covardia!
De
acordo com as finalidades da luta judaica, que não consistem unicamente na
conquista econômica do mundo, mas também na dominação política, o judeu divide
a organização do combate marxista em duas partes, que parecem separadas mas, na
verdade, constituem um bloco único: o movimento dos políticos e dos sindicatos.
O combate que está realizando a Itália fascista contra as três armas principais do judaísmo, inconscientemente talvez, (do que eu pessoalmente duvido) é o melhor sinal de que, indiretamente, estão sendo extraídos os dentes venenosos daquela potência internacional. A interdição das lojas maçônicas secretas, a perseguição da imprensa internacionalista, assim como o constante combate ao marxismo internacional, por outro lado a constante consolidação da doutrina fascista, habilitarão no curso de anos o governo italiano a, cada vez mais, poder servir aos interesses de seu povo sem o receio da hidra judaica.
O combate que está realizando a Itália fascista contra as três armas principais do judaísmo, inconscientemente talvez, (do que eu pessoalmente duvido) é o melhor sinal de que, indiretamente, estão sendo extraídos os dentes venenosos daquela potência internacional. A interdição das lojas maçônicas secretas, a perseguição da imprensa internacionalista, assim como o constante combate ao marxismo internacional, por outro lado a constante consolidação da doutrina fascista, habilitarão no curso de anos o governo italiano a, cada vez mais, poder servir aos interesses de seu povo sem o receio da hidra judaica.
A
chefia dos judeus na questão social se manterá até o dia em que uma campanha
enorme em prol do esclarecimento das massas populares se exerça... ou até que o
Estado aniquile tanto o judeu como sua obra.
O
nacional-socialista deve abrir os olhos do povo a respeito das nações
estrangeiras e deve continuar sempre a apontar ao mundo de hoje o seu
verdadeiro inimigo. Em lugar do ódio contra as raças arianas, das quais podemos
estar separados por muitos motivos, mas com os quais estamos unidos pelo sangue
comum e pela homogeneidade cultural, deve pregar a cólera comum contra o
perverso inimigo da humanidade, o verdadeiro autor de todos os males atuais.
Notas:
[1]
Mais informações sobre a infância e juventude de Hitler ver o tópico: “O judeu
favorito de Hitler”
[2]
Sigla em alemão: DAP (Deutsche Arbeiter
Partei)
[3]
Mais informações sobre a origem do partido nazista ver o tópico: “As origens do
NSDAP e o golpe no Salão da Cervejaria”:
[4]
Catolicismo e Protestantismo
[5]
Um estudo polêmico foi feito pelo cientista político Charles Murray. Ver:
[6]
Ver tópico: “Judeus são uma raça”
Fonte:
Hitler,
A. Minha Luta. Editora centauro, 5ª. Ed.,
2005.
Tópicos Relacionados:
Hitler, um
perfil do poder
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