A sexualidade de Hitler sempre alimentou as mais
estranhas teorias: já se falou que ela era impotente, homossexual não assumido,
pervertido, pedófilo e até monórquido (portador de um único testículo). Em
resumo, o Führer seria um completo depravado ou, no mínimo, dono de uma
sexualidade quase patológica. Mas poucos desses rumores encontram sustentação
em documentos históricos.
Desde a época da Segunda Guerra Mundial, vários boatos correram sobre a relação que Hitler manteve com Angelika Raubal, ou “Geli”, sua meio-sobrinha que foi encontrada morta em 1931. Supostamente, o tio ciumento teria descoberto que ela se tornara amante de um violinista ou professor de música judeu e, temendo ter suas perversões sexuais reveladas, assassinou a jovem ou levou-a a cometer suicídio em seu apartamento, em Munique.
Desde a época da Segunda Guerra Mundial, vários boatos correram sobre a relação que Hitler manteve com Angelika Raubal, ou “Geli”, sua meio-sobrinha que foi encontrada morta em 1931. Supostamente, o tio ciumento teria descoberto que ela se tornara amante de um violinista ou professor de música judeu e, temendo ter suas perversões sexuais reveladas, assassinou a jovem ou levou-a a cometer suicídio em seu apartamento, em Munique.
Na origem dessa teoria está o testemunho de Otto Strasser, cuja credibilidade é bastante questionável: inicialmente próximo a Hitler e militante ativo do nacional-socialismo, Strasser acabou divergindo de algumas das ideias do nazismo para, finalmente, romper com o partido, fundar seu próprio movimento, a Frente Negra, e acabar se exilando da Alemanha. Por causa disso, o Fürher mandou matar o irmão do ex-companheiro na chamada Noite dos Longos Punhais.
É muito provável, portanto, que a teoria defendida
por Strasser esteja profundamente contaminada pelo rancor que ele nutria por
Hitler. E, apesar de vários indícios sugerirem que Geli de fato não tirou a
própria vida, nada aponta para qualquer perversão sexual em sua relação com o
tio.
O mesmo se pode dizer dos boatos sobre sua impotência ou sobre a deformidade de seus testículos: o médico de família de Hitler, doutor Eduard Bloch, já desmentiu essas teses, afirmando categoricamente que examinou o Führer durante a infância e constatou que ele tinha uma “genitália normal”.
Esses incontáveis rumores que cercam a sexualidade do ditador dão margem para diversas interpretações sobre as atrocidades cometidas durante o Terceiro Reich. Na visão freudiana, a sexualidade perversa seria uma das chaves para entender o Holocausto. Esse tipo de leitura se aplica também ao genocídio de homossexuais, já que Hitler, supostamente um homossexual não assumido, teria sufocado suas pulsões por meio do extermínio de seus semelhantes.
Todas essas explicações foram formuladas a partir de dados sem nenhuma base histórica concreta. No fundo, são crenças que resultam da vontade de nos distanciarmos da “encarnação do mal” representada por Hitler. Ao defender que ele não era sexualmente “normal”, nos afastamos dele, o concebemos como um “outro” muito distante. Ou seja, tentamos negar que o mal do nazismo pode morar dentro de cada um de nós.
O mesmo se pode dizer dos boatos sobre sua impotência ou sobre a deformidade de seus testículos: o médico de família de Hitler, doutor Eduard Bloch, já desmentiu essas teses, afirmando categoricamente que examinou o Führer durante a infância e constatou que ele tinha uma “genitália normal”.
Esses incontáveis rumores que cercam a sexualidade do ditador dão margem para diversas interpretações sobre as atrocidades cometidas durante o Terceiro Reich. Na visão freudiana, a sexualidade perversa seria uma das chaves para entender o Holocausto. Esse tipo de leitura se aplica também ao genocídio de homossexuais, já que Hitler, supostamente um homossexual não assumido, teria sufocado suas pulsões por meio do extermínio de seus semelhantes.
Todas essas explicações foram formuladas a partir de dados sem nenhuma base histórica concreta. No fundo, são crenças que resultam da vontade de nos distanciarmos da “encarnação do mal” representada por Hitler. Ao defender que ele não era sexualmente “normal”, nos afastamos dele, o concebemos como um “outro” muito distante. Ou seja, tentamos negar que o mal do nazismo pode morar dentro de cada um de nós.
Hitler usava cocaína e tomava injeções de sêmen
Discovery News, 04/05/2012
Adolf Hitler soltava gases de forma
incontrolável, usava cocaína para descongestionar o nariz, ingeria cerca de 28
drogas ao mesmo tempo e tomava injeções de sêmen de búfalo para melhorar seu
desempenho sexual.
As revelações surpreendentes estão nos
prontuários médicos de Hitler, cujos itens serão leiloados pela casa Alexander
Historical Auctions de Stamford, Connecticut.
O material inclui dez radiografias de
vários ângulos do crânio do ditador, os resultados de vários
eletroencefalogramas (EEG) e desenhos do interior de seu nariz. Também constam
um documento de 47 páginas, reunindo relatórios elaborados por seis
psiquiatras, cada um especializado em um tipo de tratamento, e um relatório de
178 páginas datado de 12 de junho de 1945, escrito pelo Dr. Erwin Giesing
enquanto permaneceu detido por forças americanas. [1]
O exército americano disponibilizou os
relatórios fornecidos pelos médicos pessoais de Hitler, afirmou Bill
Panagopulos, presidente da Alexander Autographs, ao New York Daily News.
Embora nenhum documento oficial
mencione o fraco de Hitler por cocaína, Giesing escreveu que o ditador inalava
a droga para “limpar as cavidades nasais” e “aliviar” a garganta.
Quando começou a se viciar na droga,
sua dosagem teve que ser reduzida, escreveu Giesing.[2]
Os documentos revelam outro aspecto
constrangedor da vida de Hitler: o Führer "sofria de flatulência
incontrolável".
Para tentar controlar a doença, ele
ingeria regularmente um coquetel de 28 drogas, incluindo comprimidos contra
gases à base de estricnina, um veneno que pode ter causado danos a seu estômago
e fígado.[3]
Um dos médicos, Theodore Morrell,
relatou que o ditador tomava injeções de extratos das vesículas seminais,
testículos e próstata de búfalos jovens.
Segundo um dos documentos,
"Morrell acreditava que Hitler, embora não se demonstrasse nenhuma
tendência à atividade sexual, mantinha relações com Eva Braun. No entanto, eles
dormiam em camas separadas”.[4]
Cada histórico médico deve ser
vendidos por no mínimo 2 mil dólares.
Notas
[1] Uma página
do relatório é reproduzida a seguir:
O documento
foi escrito à mão pelo oficial do Exército americano enquanto entrevistava
médicos de Hitler. Sequer apresenta timbre do Exército ou outra marcação
oficial.
[2] Em relação
à cocaína:
Freud, após a
ter experimentado e feito a revisão da literatura disponível sobre o assunto,
contribui para provar a sua função de anestésico local, recomendando-a
inclusivamente para problemas como a depressão, perturbações digestivas, asma,
estimulante, afrodisíaco, etc.
De uma forma
mais acentuada nos anos 20, verificou-se nos países ocidentais uma grande surto
no consumo de cocaína por aspiração nasal. Foram necessárias medidas de
controlo internacionais e a Segunda Guerra Mundial para que a magnitude desta
epidemia começasse a sofrer uma redução.
[3] Em relação
à flatulência:
Por convenções
sociais nas culturas ocidentais, a eliminação de gases é uma manifestação de má
educação, embora seja uma manifestação orgânica perfeitamente natural.
A retenção de
gases pode ter conseqüências graves para pessoas que tenham divertículos de
intestino grosso, o que é comum. Com o avançar da idade, os divertículos vão
aumentando em tamanho e número e, praticamente, todas as pessoas acima de
cinqüenta anos os têm. Os divertículos intestinais, pelo aumento da pressão no interior
dos intestinos, decorrente da não eliminação de flatos, podem se romper - sendo
a causa de peritonites, e mesmo de mortes, quando não tratadas a tempo.
[4] Um dos
responsáveis pelo vício de Hitler em anfetaminas, Morrell era considerado um
vigarista por outros líderes nazistas que foram "tratados" por ele.
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