domingo, 22 de julho de 2012

O Império do Petróleo de Obama

Michael T. Klare, 21/06/2012


À medida que a guerra global de sua administração contra os terroristas, insurgentes e ditadores hostis torna-se mais popularmente conhecida - uma guerra que envolve uma mistura de ataques de aviões-robôs, operações camufladas e assassinatos selecionados pelo presidente - o presidente Obama está sendo comparado ao presidente George W. Bush em seu apetite por ação militar. "Como mostrado pela sua campanha gradativamente crescente dos aviões-robôs," escreveu Aaron Miller, um conselheiro de seis secretários de Estado, para o Foreing Policy, "Barack Obama tornou-se um George W. Bush com anabolizante."

Quando o assunto é política energética internacional, contudo, não é Bush, mas seu vice-presidente, Dick Cheney, que tem fornecido o modelo para o presidente. Como os atuais eventos têm demonstrado, as políticas energéticas de Obama a nível mundial ostentam uma semelhança estranha com as de Cheney, especialmente no modo como ele tem se engajado na geopolítica do petróleo como parte de uma luta global americana pelo domínio futuro entre as principais potências.

Mais do que outros altos funcionários da administração Bush - muitos dos quais com experiência na indústria petrolífera - Cheney focou no papel da energia na política de poder global. De 1995 a 2000, ele trabalhou como presidente do conselho e executivo-chefe da Halliburton, uma grande fornecedora de serviços para a indústria petrolífera. Logo após assumir como vice-presidente, ele foi convidado por Bush para esboçar uma nova estratégia nacional que tem governado a política americana desde então.

Desde cedo, Cheney concluiu que o fornecimento global de energia nãoestava crescendo o suficiente para satisfazer a demanda mundial crescente, e que o controle de segurança sobre as reservas de gás natural e petróleo remanescente seria portanto uma tarefa essencial de qualquer Estado buscando adquirir ou reter uma posição de destaque globalmente. Ele igualmente compreendeu que a elevação de uma nação na predominância seria frustrada ao lhe ser negada fontes de energia essenciais. Assim como o carvão foi o arquiteto do Império Britânico, o petróleo foi, para Cheney, uma fonte crítica pela qual seria algumas vezes necessário ir à guerra.

Mais do que qualquer um de seus pares, Cheney articulou tais visões sobre a importância da energia para a riqueza nacional e poder. "O petróleo é único e estratégico por natureza," ele disse a uma plateia em uma conferência da indústria em Londres em 1999. "Não estamos falando de sabão em pó ou roupas da moda aqui. Energia é verdadeiramente fundamental para a economia mundial. A Guerra do Golfo foi uma reflexão daquela realidade."

A referência de Cheney à Guerra do Golfo de 1990-1991 é particularmente reveladora. Durante aquele conflito, ele era o secretário da defesa e portanto supervisionou o esforço de guerra americano. Mas enquanto seu chefe, o presidente George H.W. Bush, descartou o papel do petróleo na luta contra o Iraque, Cheney não fez segredos de sua crença que a geopolítica energética estava no coração do assunto. "Uma vez que (o autocrata iraquiano Saddam Hussein) conquistou o Kwait e deslocou um exército tão grande quanto o que ele possui," disse Cheney ao Comitê das Forças Armadas do Senado quando perguntado sobre a justificativa da decisão da administração para intervir, "ele claramente estava em posição de ditar o futuro da política energética mundial, e aquilo deu-lhe um estrangulamento em nossa economia."

Esta seria exatamente a mensagem que ele deu em 2002, como o segundo presidente Bush justificou a invasão do Iraque. Se Saddam Hussein seria bem sucedido em adquirir armas de destruição em massa, Cheney disse a um grupo de veteranos naquele 25 de agosto, "(ele) poderia então buscar o domínio de todo o Oriente Médio (e) tomar o controle de uma grande parte das reservas de energia mundiais."

Para Cheney, a geopolítica do petróleo reside no coração das relações internacionais, grandemente determinando o surgimento e a queda das nações. Disto, seguiu-se que quaisquer passos, inclusive guerra e devastação ambiental, estariam justificadas já que elas aumentariam o poder da América às custas de seus adversários.

O Mundo de Cheney

Através de seus discursos, testemunho no Congresso e ações em serviço, é possível reconstruir o plano geopolítico que Cheney perseguiu em sua carreira como estrategista senior da Casa Branca - um plano que o presidente Obama, estranhamente, parece estar implementando, apesar dos muitos riscos envolvidos.

O plano consiste de quatro pontos principais:

1. Promover a produção doméstica de petróleo e gás a qualquer custo para reduzir a dependência da América de fornecedores estrangeiros duvidosos, assim aumentando a liberdade de ação de Washington.

2. Manter o controle do fluxo de petróleo do Golfo Pérsico (mesmo se os EUA diminuírem sua participação de suas fontes de petróleo próprias da região) no sentido de reter um "estrangulamento econômico" sobre a maioria dos importadores de petróleo.

3. Dominar as rotas marítimas da Ásia, de modo a controlar o fluxo de petróleo e outras matérias-primas para os adversários econômicos potenciais da América, China e Japão.

4. Promover a "diversificação" energética na Europa, especialmente através da dependência crescente das reservas de petróleo e gás das antigas repúblicas soviéticas do Mar Cáspio, para reduzir a alta dependência da Europa do petróleo e gás russos, além da influência política de Moscou que isto acarreta.

O primeiro objetivo, aumentar a dependência no gás e petróleo domésticos, foi detalhada na Política de Energia Nacional, a estratégia de Cheney para a energia entregue para o presidente em maio de 2001, em consulta íntima com os representantes das gigantes do petróleo. Apesar de ser muito conhecido por sua defesa da exploração em terras federais, incluindo o Refúgio de Vida Selvagem Nacional do Ártico, o Relatório Cheney (como ele acabou se tornando conhecido) focou grandemente na ameaça do crescimento da dependência dos EUA em fornecedores estrangeiros de petróleo e a necessidade de alcançar maior "segurança de energia" através de um programa acelerado de exploração das fontes de energia domésticas.

"Um objetivo primário da Política de Energia Nacional é adicionar fornecimento de diversas fontes," o relatório declarou. "Isto significa petróleo, gás e carvão domésticos. Ela também significa poder hidroelétrico e nuclear." O plano clamava por um aumento da dependência dos EUA em fontes amigas de energia no hemisfério ocidental, especialmente o Brasil, Canadá e México.

O segundo objetivo, o controle sobre o fluxo de petróleo no Golfo Pérsico, foi, para Cheney, a principal razão tanto para a Primeira Guerra do Golfo quanto para a invasão do Iraque em 2003. Apesar de antes da invasão o presidente e outros altos funcionários focarem nas supostas armas de destruição em massa de Saddam Hussein, seus registros de violação dos direitos humanos e a necessidade de levar a democracia para o Iraque, Cheney nunca escondeu sua crença que o objetivo básico era garantir que Washington controlasse a jugular de petróleo do Oriente Médio.

Após a queda de Saddam e a ocupação do Iraque começar, Cheney estava especialmente sendo sincero em sua insistência que o Irã deveria ser prevenido, pela força das armas se necessário, de desafiar a proeminência americana no Golfo. “Manteremos as rotas marítimas abertas,” ele declarou do deque de um porta-aviões durante manobras próximas à costa do Irã em maio de 2007. “Ficaremos ao lado de outros para prevenir que o Irã consiga armas nucleares e domine a região.”

Cheney também se deteve em outra forma de garantir o controle sobre as rotas marítimas a partir do Estreito de Hormuz, na boca do Golfo Pérsico (a partir do qual 35% do petróleo refinado do mundo circula diariamente) ao longo do Oceano Índico, pelo Estreito de Malacca e em direção dos mares do sul e leste da China. Até agora, estes corredores marítimos permanecem essenciais para a sobrevivência econômica da China, Japão, Coréia do Sul e Taiwan, transportando petróleo e outras matérias primas para suas indústrias e levando bens fabricados nesses países para o mercado mundial. Mantendo o controle dos EUA sobre estas passagens vitais, Cheney acreditava garantir a lealdade dos aliados-chaves asiáticos contra a ascensão da China. Ao perseguir estes objetivos geopolíticos clássicos, ele forçou uma presença naval americana na região Ásia-Pacífico e o estabelecimento de uma rede de alianças militares unindo Japão, Austrália e Índia, tudo objetivando deter a China.

Finalmente, Cheney acreditava poder colocar as rédeas em outra grande potência rival da América, a Rússia. Enquanto seu chefe, George W. Bush, falava do potencial para cooperação com Moscou, Cheney, ainda um velho combatente da Guerra Fria, via a Rússia como um competidor geopolítico e perseguia toda oportunidade para diminuir seu poder e influência. Ele particularmente temia que a crescente dependência da Europa do gás natural russo poderia minar sua resolução de resistir às agressivas investidas russas na Europa Oriental e no Cáucaso.

Para contrabalançar esta tendência, Cheney tentou convencer os europeus para obter mais de sua energia das reservas do Mar Cáspio construindo novas redes de tubulações para aquela região via Georgia e Turquia. A ideia era pular a Rússia, alcançando o Azerbaijão, Kazaquistão e o Turquemenistão para exportar seu gás através dessas linhas, nenhuma delas pertencentes à Gazprom, o monopólio estatal russo. Quando a Georgia ficou sob ataque das forças russas em agosto de 2008, após as tropas georgianas protegerem o enclave pró-Moscou da Ossétia do Sul, Cheney foi o primeiro alto funcionário americano a visitar Tibilisi, levando a promessa de uma assistência de U$ 1 bilhão para assistência à reconstrução, assim como uma oferta de entrada rápida na OTAN. A França e a Alemanha bloquearam a iniciativa, temendo que Moscou pudesse responder com ações que poderiam desestabilizar a Europa.

Obama como Cheney

Este plano de quatro partes, implacavelmente perseguido por Cheney enquanto era vice-presidente, está agora sendo implantado em todo aspecto pelo presidente Obama.

Quando entra em questão a independência energética, Obama abraça a orientação ultra-nacionalista do relatório de 2001 de Cheney, com seu apelo para a dependência no petróleo e gás natural do hemisfério ocidental, não importando os perigos de explorar áreas marítimas frágeis em termos ambientais ou o uso de técnicas perigosas como a fratura hidráulica (N.do T.: técnica de extração de petróleo injetando fluido pressurizado criando fraturas nas formações de rochas). Em discursos recentes, ele afirmou os esforços de sua administração para facilitar a perfuração crescente de petróleo e gás no país e prometeu acelerar a extração em novos locais, incluindo a costa do Alasca e o Golfo do México.

“Nos últimos três anos,” ele afirmou em seu discurso do Estado da União em janeiro, “abrimos milhões de novos acres para exploração de petróleo e gás, e hoje à noite, estou ordenando que minha administração abra mais de 75% de nossos recursos marítimos potenciais de petróleo e gás. Exatamente agora – agora – a produção de petróleo americana é a mais alta do que foi há oito anos atrás... Não somente isto, ano passado dependemos menos de petróleo estrangeiro em relação aos últimos 16 anos.” Ele falou com particular entusiasmo sobre a extração de gás natural por meio da fratura de depósitos de xisto: “Temos uma fonte de gás natural que pode durar cerca de 100 anos. E minha administração fará todo o possível para desenvolver esta energia.”

Obama também tem tornado público seu desejo de aumentar a dependência americana da energia no hemisfério ocidental, diminuindo assim a dependência de fornecedores não confiáveis e não simpáticos no Oriente Médio e África. Em março de 2011, com a Primavera Árabe ganhando força, ele viajou ao Brasil por cinco dias para assuntos de negócios, um pivô energético geopolítico notado na época. Aos olhos de muitos observadores, o foco de Obama no Brasil estava inexoravelmente ligado à ascensão do país como principal produtor de petróleo, graças às novas descobertas nos campos do pré-sal próximos da costa, nas profundezas do oceano atlântico, descobertas que poderiam ajudar os EUA a ficar menos dependentes do petróleo árabe, mas em compensação criar pesadelos na poluição ambiental. Apesar dos ambientalistas terem alertado dos riscos de perfurar nos campos do pré-sal, onde o risco de algo como a Deepwater Horizon está sempre presente (N. do T.: plataforma de petróleo no Golfo do México que explodiu em 2010, provocando um dos maiores desastres ecológicos da história), Obama não fez segredos de suas prioridades geopolíticas. “Pelas estimativas, o petróleo que vocês descobriram recentemente na costa brasileira poderia somar o dobro das reservas que temos nos EUA,” ele disse a líderes empresariais brasileiros na capital do país. “Quando vocês estiverem preparados para iniciar a venda, queremos ser um dos melhores compradores. Numa época quando somos lembrados de como a instabilidade em outras partes do mundo podem afetar o preço do petróleo, os Estados Unidos não poderiam estar mais felizes com o potencial de uma nova e estável fonte de energia.”

Simultaneamente, Obama deixou claro que os EUA manterão seu papel de guardião das rotas marítimas do Golfo Pérsico. Mesmo alardeando a retirada das forças militares americanas do Iraque, ele insistiu que os Estados Unidos encorajarão suas forças de operação aéreas, navais e especiais na região do Golfo, de modo a manter o poder militar total lá. “De Volta para o Futuro,” é como o General de Divisão Karl R. Horst, chefe de staff do Comando Central dos EUA descreveu a nova postura, referindo-se à época antes da Guerra do Iraque, quando os EUA praticavam o domínio na região principalmente por sua superioridade naval e aérea.

Apesar de menos evidente do que “botas no chão”, a presença aérea e naval expandida será mantida forte o suficiente para superar qualquer adversário concebível. “Teremos uma presença contínua robusta nesta região,” declarou a Secretária de Estado Hillary Clinton em outubro último. Tal crescimento tem sido, de fato, acentuado, na preparação igualmente plausível de um ataque contra as instalações nucleares iranianas tanto no caso de Obama concluir que as negociações para dissuadir as atividades de enriquecimento iranianas atingiram um ponto de estagnação, ou para liberar o Estreito de Hormuz, se os iranianos ameaçarem bloquear o transporte de petróleo em retaliação pelas duras sansões econômicas a serem impostas a partir de 1º. de julho.

Como Cheney, Obama também procura garantir o controle americano sobre as rotas marítimas vitais estendendo-se do Estreito de Hormuz até o mar do sul da China. Isto é, de fato, o coração da política “pivô” muito alardeada de Obama para a Ásia e sua nova doutrina militar, primeiro revelada em um discurso para o Parlamento australiano em 17 de novembro. “Como planejamos e preparamos para o futuro,” ele declarou, “alocaremos os recursos necessários para manter nossa presença militar forte nesta região.” Uma prioridade principal deste esforço, ele indicou, seria melhorar a “segurança marítima”, especialmente no mar do sul da China.

Central para o plano de Obama – como aquele avançado por Dick Cheney em 2007 – é a construção de uma rede de bases e alianças cercando a China, a potência emergente global, em um arco desenhado do Japão e Coréia do Sul, passando pelo norte da Austrália, Vietnã e Filipinas no sudeste e fechando na Índia no sudoeste. Ao descrever seu esforço em Canberra, Obama revelou que ele havia acabado de concluir um acordo com o governo australiano para estabelecer uma nova base militar americana em Darwin, na costa norte do país, próximo ao mar do sul da China. Ele também falou do objetivo último da geopolítica americana: uma coalizão regional de estados anti-chineses que incluiria a Índia. “Vemos o aumento da presença americana ao longo da Ásia meridional,” ambos em laços fortes com as potências locais como a Austrália e “em nossa recepção da Índia já que ela ‘parece oriental’ e tem um papel importante como potência asiática.”

Como qualquer um que segue os assuntos asiáticos está ciente, uma estratégia de encurralar a China – especialmente uma que pretende incorporar a Índia à aliança asiática da América – certamente produzirá alarme e resposta de Pequim. “Não acho que eles ficarão contentes,” disse Mark Valencia, um pesquisador sênior no Escritório Nacional de Pesquisa Asiática, falando da reação da China. “Não estou otimista em relação como as coisas estão caminhando.”

Finalmente, Obama seguiu os passos de Cheney em seus esforços para reduzir a influência da Rússia na Europa e na Ásia Central ao promover a construção de uma nova rede de tubulações do Cáspio via Georgia e Turquia para a Europa. Em 5 de junho, na Conferência de Gás e Petróleo Caspiano em Baku, o presidente Ilham Aliyev do Azerbaijão leu uma mensagem de Obama prometendo o apoio de Washington para a linha de gás trans-Anatólia proposta, uma passagem projetada para transportar gás natural do Azerbaijão através da Georgia e Turquia para a Europa – dando a volta pela Rússia, naturalmente. Simultaneamente, a Secretária de Estado Clinton viajou para a Georgia, como Cheney fez, para reafirmar o apoio dos EUA e oferecer aumento da ajuda militar. Como durante a era Bush-Cheney, estes movimentos estão sendo feitos para serem vistos por Moscou como parte de um plano calculado de diminuir a influência da Rússia na região – e estão certos de obter uma resposta hostil.

Em virtualmente qualquer aspecto, então, quando entra em jogo a geopolítica energética, a administração Obama continua a executar o plano estratégico estabelecido por Dick Cheney durante as duas administrações Bush. O que explica este comportamento surpreendente? Assumindo que ele não representa um esforço literal para reproduzir o pensamento de Cheney – e não há nenhuma evidência disso – ele representa claramente o triunfo da geopolítica imperial (e do pensamento mesquinho) sobre a ideologia, princípio, ou mesmo aceitação simples de novas ideias.

Quando você tem duas figuras diferentes como Obama e Cheney perseguindo os mesmos objetivos no mundo – e a primeira vez foi tudo menos sucesso – é um sinal de quão fechado e sufocado o mundo de Washington tornou-se. Numa época em que a maioria dos americanos estão cansados das grandes cruzadas ideológicas, a perseguição do que parece ser simples interesse nacional – na forma de fontes de energia garantidas – pode parecer muito mais atraente como uma forma de razão para o envolvimento militar e político no estrangeiro.

Além disso, Obama e seus conselheiros sem dúvida alguma estão influenciados pela conversa de uma nova “era de ouro” do gás e petróleo norte-americanos, tornada possível pela exploração de depósitos de xisto e outras fontes não convencionais – e geralmente poluidoras -de energia. De acordo com projeções do Departamento de Energia, a dependência americana em energia importada está declinando para os próximos anos (apesar de haver um preço interno a ser pago por tal “independência”), enquanto a da China somente crescerá – uma vantagem geopolítica aparente para os EUA que Obama parece celebrar.

É muito fácil agarrar o apelo de tal geopolítica energética para os estrategistas da Casa Branca, especialmente dado o estado lastimável da economia americana e da utilidade declinante de outros instrumentos de poder nacional. E se você está preparado para fazer vista grossa aos riscos ambientais crescentes da dependência do petróleo marítimo, gás de xisto e outras formas de energia não convencionais, aumentar o estoque de energia dos EUA possui certas vantagens geopolíticas. Mas como a história sugere, engajar-se em confrontos geopolíticos globais com outros concorrentes bem armados geralmente leva a crises de atrito, guerra e desastre.

Neste caso, as manobras geopolíticas de Cheney nos levou a duas guerras custosas no Oriente Médio e aumentou as tensões com a Rússia e a China. O presidente Obama tagarela que ele busca construir um mundo mais pacífico, mas ao copiar o plano energético de Cheney está para produzir justamente o oposto.

http://www.theamericanconservative.com/articles/obamas-empire-of-oil/

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