E
as divisões não são somente entre as nações, mas dentro delas também.
“De
repente, a homossexualidade é contra a lei,” lamentou Jay Leno. “Quero dizer,
isto parece com a Alemanha. Vamos prender os judeus. Vamos prender os gays...
Quero dizer, a coisa toda começa com aquilo.”
Leno
estava falando da Rússia de Vladimir Putin. Obama concordou impulsivamente: “Não
tenho paciência com países que tratam gays ou lésbicas... de modo a
intimidá-los ou maltratá-los... Ninguém fica mais ofendido do que eu com a
legislação antigay e lésbica que estamos vendo na Rússia.”
Leno
e Obama estavam se referindo à nova lei russa proibindo “propaganda homossexual”.
Moscou está também alertando os estrangeiros, incluindo os visitantes dos Jogos
Olímpicos de Inverno em Sochi que propagar direitos gays pode levá-los a duas
semanas de detenção. Beijos públicos não são permitidos.
“Medieval”,
uivou o The Washington Post. “A guerra
do Sr. Putin” contra os gays e lésbicas é “parte e parcela de seu lapso rumo à
xenofobia, chauvinismo religioso e intolerância geral.”
O
New York Times de segunda-feira tem uma reportagem de página frontal – “Gays na
Rússia estão fora do Paraíso, apesar do apoio do Ocidente” – trazendo fotos de
manifestantes cercados pela polícia.
Nossas
elites morais e culturais colocaram Putin em alerta: ande ao nosso lado em
relação aos direitos gays ou boicotaremos seus jogos de Sochi.
O que isto revela é a distância que a América percorreu, moral e culturalmente, em poucos anos, e nossa amnésia sobre quem os americanos uma vez foram, e no que nós acreditamos uma vez.
Somente
ontem, a sodomia homossexual, que Thomas Jefferson disse que deveria ser
tratada como estupro, foi colocada fora da lei em muitos estados e o casamento
de mesmo sexo era lembrado como um absurdo.
Será
que a América na qual crescemos era realmente como a Alemanha Nazista?
Nas
escolas católicas este autor estudou, a pornografia – e muito menos a
propaganda homossexual – era motivo de expulsão.
Isto
se parece com a Kristallnacht?
Como
o padre Regis Scanlon escreve na Revista Crise, em 2005, o Papa Bento XVI
reiterou a doutrina católica de que a homossexualidade é uma “forte tendência direcionada
a um mal moral intrínseco,” uma “desordem objetiva.” Que os atos homossexuais são
antinaturais e imorais conforme o ensinamento católico.
Assim,
se procurarmos construir uma Boa Sociedade através dos padrões tradicionais
católicos e cristãos, por que a propaganda homossexual não deva ser tratada da
mesma forma como a propaganda racista e antissemita?
Não
podemos nem mais chegar a um acordo no que é bom e mal.
Quando
o Papa Francisco disse, “Quem sou eu para julgar?” ele estava dizendo que uma
orientação sexual é algo sobre a qual um indivíduo pode não ter nenhum
controle, datando do nascimento ou infância. Assim, os homossexuais não devem
ser condenados, mas trazidos para a comunidade.
Quanto
à propaganda homossexual e as manifestações, isto é outro assunto. Qual, alguém
pode se perguntar, é a visão daqueles cristãos evangélicos que mantém o Partido
Republicano sobre a propaganda homossexual em praça pública? Eles concordam com
o Post? Ou eles concordam com Putin?
Quando
o regime socialista de Fraçois Hollande criou uma lei autorizando o casamento
de mesmo sexo, um milhão de franceses marcharam em protesto em Paris. A América
está do lado de Hollande ou do lado dos manifestantes?
Quando
judeus ultraortodoxos de Jerusalém denunciam a parada anual do orgulho gay na
Cidade Santa, em qual lado a América está?
O
Post lamenta pelas “jovens da perseguida banda de rock Pussy Riot,” que se
envolveram em atos obscenos seminus no altar da catedral mais sagrada de
Moscou.
Tivessem
essas mulheres pichado suásticas no Museu do Holocausto em Washington, D.C.,
teria o Post sido tão simpático com elas?
Putin
sugeriu que as damas tentassem fazer isso em Meca.
Em
nossas últimas guerras do Oriente Médio, a América lutou pela democracia
secular. Mesmo assim, os cristãos sofreram terrivelmente, com o assassinato de
padres, queima de igrejas, terrorismo e luta indiscriminada.
De
acordo com a LifeSiteNews, Putin, encontrando-se com líderes cristãos
ortodoxos, pediu ao mundo que se una para combater estas perseguições
violentas.
Especialmente
no Oriente Médio e na África do Norte... os direitos das minorias religiosas
estão sendo infringidos, especialmente dos cristãos e dos cristãos ortodoxos...
Este problema de pressão deveria ser objeto de atenção de toda a comunidade
internacional.
Ao
pedir que a América e o Ocidente se unam à Rússia para salvar os cristãos da
Síria, o Patriarca Ortodoxo Kirill disse que sua expulsão da Síria seria uma “catástrofe”
para a civilização.
Por
acaso Obama chegou a falar de uma ação internacional para salvar os cristãos? O
New York Times exibiu uma fração da preocupação com os cristãos perseguidos em
suas exibições diárias para os atormentados homossexuais?
O
que o Post quis dizer com “chauvinismo religioso”? Putin está tentando
restabelecer a Igreja Ortodoxa como o norte moral da nação, como ela tem sido
nos últimos 1.000 anos antes da Rússia se tornar refém da ideologia ateísta e
pagã do Marxismo.
“A
adoção do cristianismo,” declarou Putin, “tornou-se um ponto de inflexão no
destino de nossa pátria, nos tornou uma parte inseparável da civilização cristã
e ajudou a torná-la uma das maiores potências mundiais.”
Alguém
ouviu algo parecido do Post, do Times ou de Barack Hussein Obama?
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