The Atlantic, 08 de maio de 2012
Retoques
finais são aplicados ao Hindenburg no grande hangar alemão de construção em
Friedrichshafen.
Os trabalhadores, reduzidos a pequenas estaturas em comparação com
as largas
superfícies dos estabilizadores de cauda, estão tratando quimicamente o tecido que cobre o casco
principal. (San Diego Air & Space Museum)
O
Hindenburg lança água ao solo para garantir um pouso suave em Lakehurst, Nova
Jersey,
em 9 de maio de 1936. O dirigível realizou 17 viagens através do Oceano
Atlântico em 1936,
transportando 2.600 passageiros com conforto a velocidades
até 135 km/h. A Companhia
Zeppelin começou a construção do Hindenburg em 1931,
dois anos antes da indicação de
Adolf Hitler como Chanceler alemão. Durante 14
meses, ele operou sob a bandeira do
partido nazista. (AP)
O
Hindenburg, acima da equipe de solo na Estação Aérea da Marinha dos EUA em
Lakehurst, Nova Jersey.
Sala de jantar à bordo do Hindenburg (Deutsche Bundesarchive)
No dia 6 de maio de 2012, completou-se o 75º
aniversário do desastre do dirigível Hindenburg, em 1937. A volumosa aeronave
alemã pegou fogo enquanto tentava aterrissar próximo de Lakehurst, Nova Jersey
(EUA), matando 35 pessoas à bordo, mais um membro da tripulação em terra. Dos 97
passageiros e tripulantes à bordo, 62 conseguiram sobreviver. O acidente
horroroso foi registrado por repórters e fotógrafos e transmitido via rádio, em
jornais e nos cinemas. Notícias do desastre levaram o público a perder confiança
nas viagens por dirigíveis, encerrando uma era. O Hindenburg de 245 metros de
comprimento usava hidrogênio inflamável para levantar vôo, que incinerou a
aeronave em uma bola de fogo enorme, mas a causa verdadeira do fogo inicial
permanece desconhecido. Reunidas aqui estão imagens do primeiro ano bem sucedido
de viagem transatlântica e de seu trágico fim há 75 anos
atrás.
O
esqueleto de aço do "LZ 129", o novo dirigível alemão, em construção
em Friedrichshafen. O dirigível mais tarde seria rebatizado em homenagem ao
falecido Marechal de Campo Paul von Hindenburg, antigo presidente da Alemanha.
(Deutsches Bundesarchiv)
O
dirigível Zeppelin Hindenburg é mostrado a partir de sua popa, com o símbolo
nazista em seu estabilizador vertical de cauda, à medida que ele deixa o hangar na Estação
Aérea da Marinha americana, em Lakehurst, Nova Jersey, em 9 de maio de 1936.
O Hindenburg rola para o hangar da
Marinha dos EUA, seu nariz
ligado à torre de
atracação móvel, em Lakehurst,
Nova Jersey, em 9 de maio de 1936. O dirigível
rígido havia acabado de estabelecer um recorde em
sua primeira travessia do Atlântico
norte, a primeira etapa de 10 viagens de ida e volta programadas entre a Alemanha e a América.
(Foto: AP)
Sala de jantar à bordo do Hindenburg (Deutsche Bundesarchive)
Passageiros na sala de jantar do Hindenburg em abril de 1936. (AFP)
O Hindenburg passa pela ilha de Manhattan a apenas algumas horas do desastre, em 6 de maio de 1937.
Outra imagem sobre Manhattan no mesmo dia
Às 19:25, hora local, o dirigível Zeppelin pega fogo quando se aproxima do ponto de pouso na Estação Aérea da Marinha dos EUA em Lakehurst, NJ.
O Hindenburg é logo consumido pelas chamas. Não passou de um minuto desde os primeiros sinais de problemas até a completa destruição. Nesta imagem, vêem-se a segunda e terceira explosões.
À medida que o hidrogênio queima pela popa do dirigível, o leme atinge primeiro o solo e as chamas atingem o nariz da proa. A equipe de solo corre para fugir do inferno.
Um sobrevivente escapa das chamas (parte inferior direita). Obs.: a imagem foi retocada no original.
Uma mulher não identificada é resgata do local.
Adolf Fisher, mecânico do Hindenburg, é transferido do Hospital Paul Kimbal, em Lakewood, para outro hospital em 7 de maio de 1937.
Membros da Comissão de Investigação da Marinha americana verificam os destroços do Hindenburg em 8 de maio de 1937.
Membros
da tripulação sobreviventes do Hindenburg são fotografados na Estação Aérea
Naval em Lakehurst, NJ, em 7 de maio de 1937. Rudolf Sauter, engenheiro-chefe,
está no centro usando um quepe branco; atrás dele está Heinrich kubis, um
garçom; Heinrich Bauer, oficial assistente, é o terceiro da direita, usando um
quepe preto; e o garoto de 13 anos Werner Franz, camaroteiro, está na fila do
centro. Muitos membros da tripulação usam uniformes de verão da Marinha
americana fornecida a eles para substituir as roupas queimadas de seus corpos.
(AP)
Funeral dos 27 alemães mortos no desastre em Nova York em 11 de maio de 1937 numa ponte de atracação. Cerca de 10.000 membros de organizações alemãs nos EUA visitaram o local.
Vista aérea dos restos do Hindenburg em 7 de maio de 1937.
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