sábado, 12 de maio de 2012

Hitler cumprimentou Jesse Owens em 1936?


Daily Mail, 11/08/2009

Tem sido lembrado como o maior fato desprezível na história do esporte - quando Adolf Hitler saiu furioso do Estádio Olímpico em Berlim porque a Alemanha havia sido humilhada por um negro.

O momento foi 1936 e um incrível atleta americano chamado Jesse Owens começara sua caminhada para a primeira das quatro medalhas de ouro nos 100 metros.

Hitler, que havia cumprimentado os ganhadores alemães dos dias anteriores, deixou o estádio furiosos porque seus super-homens arianos haviam sido derrotados por uma raça supostamente inferior.

Ou, assim diz a lenda.

Mas agora, um jornalista esportivo alemão afirmou que, apesar de Hitler ter deixado o estádio após a corrida, não o fez antes de apertar a mão de Owens.

Siegfried Mischner, 83 anos, afirma que Owens carregava por todos os lados uma fotografia na sua mala do Führer fazendo isso.

Owens, que sentiu que os jornais do dia haviam sido injustos com a atitude de Hitler em relação a ele, tentou fazer com que Mischner e seus colegas jornalistas mudassem a versão oficial nos anos 1960.

Mischner afirmou que Owens mostrou-lhe a fotografia e lhe disse: "Este foi um dos meus momentos mais bonitos." Mischner disse: "Ela foi tirada atrás da plataforma de honra e portanto não vista pela imprensa mundial. Mas eu a vi, eu o vi apertando a mão de Hitler. A opinião predominante na Alemanha do pós-guerra é que Hitler ignorou Owens. Nós então decidimos não mencionar a foto. O consenso era que Hitler deveria continuar sendo retratado de forma vil em relação a Owens."

Mischner, que decidiu escrever um livro sobre as Olimpíadas de 1936, disse que outros jornalistas estavam com ele no dia que Owens tirou a foto e eles também não mencionaram.

"Owens ficou decepcionado," disse ele. "Ele balançou sua cabeça negativamente. A imprensa então era muito obediente. Não posso dar desculpas, mas ninguém queria ser o cara que tornou Hitler um bom sujeito. Todos os meus colegas estão mortos, Owens está morto. Achei que esta seria a última chance de fazer a coisa certa. Eu não tenho idéia onde a foto está ou mesmo se ela ainda existe."

Owens, que morreu em 1980, era filho de meeiros e ganhou quatro medalhas de ouro - os 100 metros, o salto longo, os 200 metros e a corrida de revesamento - em Berlim.

Ele insistiu que não foi desprezado por Hitler, mas não fez nenhuma referência a um encontro e um aperto de mão. "Ele provavelmente aceitou o mito assim como nós," acrescentou Mischner.

Owens mais tarde disse que ele foi tratado melhor na Alemanha do que na América, onde os negros sofriam segregação.


O atleta alemão Lutz Long em conversa amigável com Jesse Owens nas Olimpíadas


http://www.dailymail.co.uk/news/article-1205572/Hitler-shook-hands-black-1936-Olympic-hero-Jesse-Owens.html#ixzz1q8YHV43q

6 comentários:

Anônimo disse...

Sem deixar de mencionar o vídeo que mostra Hitler dando autógrafo a um homem negro,e Hitler sorri ao ver o rapaz e ambos estão sorrindo com o momento

Emerson Paubel disse...

Na verdade, Paulo, esse tal vídeo é fake. Foi manipulado para parecer que a pessoa que recebe o aperto de mão é negra. Se você olhar o vídeo real o cara é branco. A suposta pele negra é má iluminação e manipulação.

Emerson Paubel disse...

Olha o vídeo real:

https://www.youtube.com/watch?v=p3DTmdBx2Vg

Professor Leandro disse...

Ironicamente, uma mentira dita mil vezes torna-se verdade.
(aliás, parece que sequer Goebbels disse isso)

Anônimo disse...

Errado,o tal vídeo original é em preto e branco,e o sujeito que cumprimenta hitler é mesmo negro,e foi colorido artificialmente de modo a apagar as características do sujeito,daí ele parecer branco,mas ainda assim,vc percebe que há algo de estranho na imagem da pele do rapaz,veja o vídeo em Anne123

Anônimo disse...

Eu sou nordestino e sinceramente tenho minhas duvidas a respeito do monstro Hitler primeiro que há campo de concentração de judeus e soldados brancos americanos e não de negros e nós sabemos que muitos negros foram a lutar na segunda guerra sobre tudo americanos. talvez se fosse campo de negros e não dos judeus, talvez a historia não seria assim tão cruel como é